'PM-PI não tem estrutura para atender todas as ocorrências', diz coronel
12/11/2014 08h07Fonte G1 PI
O coronel da Polícia Militar do Piauí e coordenador de relações públicas da PM, Renato Alves, disse nesta terça-feira (11) em entrevista ao PI TV 1ª edição que a Polícia Militar do estado não tem estrutura para atender a todas as ocorrências na capital ao mesmo tempo.Ele disse que há momentos em que polícia atende entre 10 e 20 ocorrências simultaneamente na capital e que o efetivo não é suficiente para suprir a demanda. “Faltam policiais, faltam viaturas. A cidade cresceu e as demandas na área de segurança cresceram também. A polícia trabalha com o que tem”, contou.
A declaração partiu depois que um morador do bairro Residencial Torquato Neto, Zona Sul de Teresina disse em reportagem que o 190 não funciona a contento. O morador que não quis se identificar, reagiu a um assalto ocorrido em sua casa e conseguiu segurar o bandido na esperança de a polícia chegar. Mas segundo ele, só depois de quatro horas uma viatura chegou ao local.
“Passei de vinte minutos a meia hora segurando ele pelo pescoço, derrubando no chão até que a polícia pudesse aparecer. Minha esposa estava ligando para a polícia. Ele lutava comigo, descansava um pouco. Até que conseguiu se soltar e saiu correndo”, disse o homem. “Eles estavam em espera como se eu tivesse ligando para uma operadora de telefonia”, disse a mulher.
Sobre o caso, o coronel Renato Alves disse que todas as viaturas estavam em outra ocorrência e que não havia nenhuma disponível na central no momento da ocorrência. “A viatura que atendeu ao chamado do morador foi de uma equipe da polícia que estava em ronda no local”, disse.
Quanto ao serviço do 190, o coronel disse que a central atende a todos os tipos de informação e demandas que não cabem à polícia. “Até para pegar informações de um hospital, clínica. Qualquer informação que a população não consegue obter liga para o 190. E mais grave ainda. Nós ainda temos o sistema de trotes que é imenso. Quase 60 mil trotes foram feitos de janeiro até novembro”, relatou.
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