PM prende duas mulheres e explosivos utilizados em assalto de Miguel Alves
27/01/2018 08h28Fonte Cidadeverde.com
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Na última sexta-feira (26) pela manhã a Polícia Militar apreendeu explosivos, coletes à prova de balas, material hospitalar e em uma residência no conjunto Santa Clara, zona Sul de Teresina. Duas mulheres que estavam na casa e foram presas, uma delas menor de idade. A outra se chama Francisca Maria de Araújo.
O material apreendido, de acordo com a polícia, foi utilizado no assalto ao Banco do Brasil na cidade de Miguel Alves, a 110 km de Teresina.
A apreensão foi levada para o Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco), da Polícia Civil. De acordo com o delegado Gustavo Jung, as apreensões e a prisões envolvem o caso de assaltos a bancos, caixas eletrônicos e outros cofres a bancos.
O delegado esclareceu que a polícia vai continuar investigando o caso e que há indícios de que o material encontrado foi utilizado em assaltos a bancos.“As investigações vão continuar, sem dúvida alguma, nós já estamos fazendo todo o trabalho preliminar, e inclusive de conferência em relação ao material utilizado em crimes de algumas instituições recentemente. Já podemos dizer como certa segurança que esse material foi utilizado contra o Banco do Brasil na cidade de Miguel Alves".
Ele complementou: “Todos que estão nessa linha de ação serão identificados, até porque o Grupo de Repressão ao Crime Organizado vem trabalhando ao longo de 2017 e 2018 com mapeamento preventivo em relação a possíveis organizações criminosas e seus membros, inclusive considerando o modus operandi de cada uma”.
Gustavo Jung contou que o ato de prisão aconteceu de forma tranquila e que não houve resistência. As suspeitas são de que a casa era alugada por um homem ainda não identificado.
“Não houve resistência porque foi muito cedo, elas ainda estavam dormindo no interior da residência e acordaram pelo latido de um cão. O caso tem alguma relação com pessoas que já foram presas por conta de explosões a caixas eletrônicos e a bancos. As pessoas hoje presas de fato são para ficar na custódia exclusiva, que geralmente são pessoas que já detém todo o perfil totalmente contrário das que de fato praticam uma ação criminosa em si diretamente”, explicou.
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