PolÃcia acredita que sumiço de advogado pode ser voluntário
15/06/2018 08h11Fonte CidadeVerde.com
O advogado Thiago Nunes de Carvalho, de 32 anos, continua desaparecido, mas de acordo com a Polícia Civil, até o momento, a investigação não aponta nenhum indício criminoso no seu sumiço. Para o delegado Francisco Costa, o Bareta, coordenador do departamento de Homicídios de Proteção à Pessoa, o sumiço pode ter sido voluntário.
"Até agora este desaparecimento é voluntário e sem nada de criminoso. Continuamos investigando e até amanhã um relatório circunstanciado com todos os fatos deve ser produzido", explica o delegado.
Para Barêta a investigação ainda não apontou sequer indícios do que tenha provocado o interesse do advogado em desaparecer, porém, segundo ele, não há nenhuma conduta criminosa associada a ele.
Família de Thiago
A prima da esposa de Thiago, Fernanda Monteiro, conversou com o Cidadeverde.com e relatou que o advogado saiu de casa, no bairro Macaúba, na manhã de segunda (11), por volta das 6 horas, sem avisar para onde iria e sem se despedir da esposa.
“Ele saiu de casa e todos nós pensávamos que ele tinha ido trabalhar, mas ele não apareceu no escritório e em nenhum dos compromissos marcados. Ele se arrumou e saiu de casa a pé. Não tivemos mais notícias dele”, disse Fernanda.
Fernanda relatou que as redes sociais de Thiago estão desativadas e o celular desligado. “Não conseguimos rastrear o telefone dele”, acrescentou. Para ela, Thiago sempre foi uma pessoa muito reservada e a família não consegue entender os motivos para esse desaparecimento. “Ele tem 32 anos, é branco, cabelos pretos, meio gordinho e não é muito alto”, descreve.
Como Thiago saiu sem ser visto de casa, os parentes não sabem qual a roupa que está usando.
Mototaxi
O irmão de Thiago destacou que a família foi informada de que ele pegou um mototaxi, e pede que esse profissional entre em contato.
"Estive com ele no domingo e estava aparentemente normal. Se houve algo fora da rotina, não me disse. Soubemos que ele pegou um mototáxi e pedimos que essa pessoa entre em contato com a gente. Só queremos informações", pede Newton Carvalho.