Polícia de SP fará exumação de corpo de agricultor em São Raimundo Nonato

02/08/2016 11h00


Fonte Cidade Verde

Imagem: DivulgaçãoClique para ampliarPolícia de São Paulo fará exumação de corpo de agricultor em São Raimundo Nonato.(Imagem:Divulgação)

A Polícia Civil de São Paulo pediu a exumação do corpo de um agricultor piauiense assassinado em dezembro do ano passado na cidade de Santa Cruz do Rio Pardo, no interior paulista. O homem foi morto a golpes de facão, teve um dos dedos arrancados como prêmio, e foi enterrado na cidade de São Raimundo Nonato, a 536 km de Teresina.

O lavrador Helton dos Santos Jesus, de 32 anos, foi encontrado morto no dia 12 de dezembro em sua residência no bairro Parque Itaipu, na periferia de Santa Cruz do Rio Pardo. A vítima estava dormindo quando foi golpeada no pescoço com um facão, tendo morte no local. De acordo com a polícia, dois homens foram presos acusados do crime, um deles identificado como o maranhense Francisnaldo José de Sousa, de 33 anos.

“Pelas investigações, descobriu-se que o acusado havia levado tapa no rosto da vítima e que isso pode ter motivado o crime. Somente ele no dia apareceu como maior suspeito e depois apareceu por segundo suspeito, que está preso no Rio Grande do Norte”,
esclarece o escrivão Cláudio Sousa Silva, da delegacia de Santa Cruz do Rio Pardo.

Segundo o agente, além da morte do colega, um outro acusado ainda teria arrancado o dedo da vítima como troféu por suspeitar que Helton havia roubado moedas de um cofre. “A vítima estava dormindo e foi encontrada sem o dedo médio, pois seria promessa de quem matou. O segundo indiciado contou que foi por causa de um furto de cofrinho de moeda e disse que ia cortar os dedos do cara para provar”, relata.

Apesar das provas contra os dois acusados, a polícia paulista ainda solicitou um exame de DNA da vítima e que, para isso, será necessária a exumação do corpo, enterrado no cemitério municipal de São Raimundo Nonato. A solicitação, através de carta precatória assinada pelo o delegado Renato Caldeira Mardegan, chegou há poucos dias. “Temos algumas manchas de sangue na roupa do suspeito e precisamos comparar com o DNA da vítima e para isso estamos solicitando o procedimento”, finaliza o agente.