PolÃcia investiga homem por comentário de apoio a agressões homofóbicas no PI
04/10/2023 15h33Fonte G1 PI
Imagem: ReproduçãoClique para ampliarPolícia investiga homem por comentário de apoio a agressões homofóbicas no PI: "eu faria pior"
O crime de homofobia e lesão corporal cometido por um estudante de medicina num bar em Parnaíba teria ainda motivado outro: nas redes sociais, um estudante de fisioterapia fez um comentário enaltecendo a atitude homofóbica e dizendo que "faria pior". Segundo o delegado Ayslan Magalhães, ele deve responder pelo crime de "apologia a crime ou ato criminoso".
Em uma publicação sobre o caso de homofobia postado numa rede social, o homem fez dois comentários:
"Parabéns ao estudante de medicina"
"Fez o certo, eu faria pior"
O homem foi intimado pela Polícia Civil, e prestou depoimento nesta terça-feira (3), em Parnaíba. Ele assinou um termo circunstanciado de ocorrência e vai responder pelo crime.
"Ele confessou que fez o comentário, mas disse que não fez com essa intenção. Mas o crime de apologia ao crime está configurado no artigo 287, e tipifica conduta de alguém que elogia, enaltece ou estimula determinado crime ou criminoso", explicou o delegado Ayslan.
Agressões físicas, verbais e atos obscenos
A Polícia Civil investiga um estudante de medicina, de 32 anos, pelos crimes de injúria homofóbica e lesão corporal grave contra um casal homoafetivo. O casal estava em um bar, na Avenida Nossa Senhora de Fátima, quando houve um desentendimento com o estudante.
"Uma das vítimas e testemunhas contaram que o estudante de medicina praticou atos obscenos diante do casal, simulando se masturbar, e falando termos pejorativos contra o casal", contou o delegado Ayslan.
Após xingamentos contra o casal, o estudante de medicina foi até a área externa do bar e agrediu uma das vítimas por trás, com um soco. O rapaz caiu no chão e ficou desacordado, sofreu lesões nas pernas e no braço, e a fratura no cotovelo.
Segundo o delegado Aislan, a agressão causou uma fratura e um estiramento de tendão em um dos cotovelos da vítima, que terá que se ausentar do trabalho por mais de 30 dias.
"A priori, a gente tratava de uma lesão corporal leve, mas um exame de raio-x, mostrou uma fratura e estiramento. Isso pode caracterizar a lesão corporal de natureza grave", explicou o delegado.
O agressor, as vítimas e seis testemunhas foram ouvidas até o momento na 1ª Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher e aos Grupos Vulneráveis, em Parnaíba.
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