PolÃcia perde tempo e dinheiro com falso sequestro, diz coronel da PM-PI
25/07/2015 08h35Fonte G1 PI
Depois de mobilizar policiais civis e militares do Piauí para agir em um falso sequestro nesta sexta-feira (24) o coronel Raimundo Sousa, comandante do Batalhão das Rondas Ostensivas de Naturezas Especiais (Rone) relatou ao G1 que houve perda de tempo e dinheiro para investigar o caso.“No momento não houve nenhuma ocorrência de grande porte, como assalto a banco, mas de alguma forma causou prejuízos, pois deixamos de abordar pessoas que poderiam causar mal a sociedade. Além disso, todos os deslocamentos de viatura tem custo, pois temos gastos com o policial e com combustível. Isso não é uma brincadeira”, afirmou.
Imagem: Juliana Barros/G1Coronel Raimundo Sousa
De acordo com a polícia, uma mulher supostamente grávida relatou que teria sofrido um sequestro e forçada pelos criminosos a fazer um parto e a os raptores teriam levado o recém-nascido. Depois de ter sido encontrada, a polícia descobriu que tudo não passou de uma farsa e no hospital os médicos da Perícia Técnica Científica não confirmaram a gestação da mulher.
Para o comandante da Rone, apesar da farsa, a polícia deve estar sempre preparada para atender esse tipo de ocorrência. “Temos que manter o preparo e investigar e, ao mesmo tempo, agir, já que não tínhamos a confirmação da farsa. Nossa preocupação de imediato era com a mulher. Fizemos tudo certo, somente após o desfecho que certificamos que tudo era mentira”, contou.
Segundo o delegado geral da Polícia Civil, Riedel Batista, familiares afirmaram que a falsa vítima tem problemas psicológicos e que talvez ela seja indiciada por promover essa farsa. "Devido ao estado psicológico em que ela se encontra, nós vamos pegar o depoimento de familiares para depois tomar uma decisão. Ela pode responder pelo crime de comunicação de falso crime", finalizou.
A mulher de 41 anos está internada em um hospital particular no Centro da capital.
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