Posse do governador terá escolta por batedores e ruas interditadas no Centro
28/12/2018 07h30Fonte CidadeVerde.com
A solenidade de posse do governador Wellington Dias e de sua vice, Regina Sousa, acontece no dia 1º de janeiro de 2019 sob forte esquema de segurança. O petista sairá da residência oficial escoltado por batedores das Rondas Ostensivas com Apoio de Motoclicletas (Rocam). O trajeto de 7 km até a Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) - primeiro ato da recondução ao cargo - deve durar 11 minutos e percorrerá as avenidas João XXIII, Frei Serafim e rua Governador Tibério Nunes.A sessão solene de posse na Alepi está marcada para às 16h e deve durar cerca de 40 minutos. De lá, o governador segue novamente em coboio ao Palácio de Karnak. A comitiva passará pelas avenidas Marechal Castelo Branco e Frei Serafim, além das ruas 24 de janeiro, Coelho Rodrigues e 7 de Setembro. O tempo estimado do percurso de 2,8km é de 8 minutos. Já na sede do Executivo, Wellington Dias fará apenas um discurso de posse. Não haverá a tradicional nomeação dos secretários. O governador decidiu manter a equipe de forma interina até a aprovação da reforma administrativa na Assembleia Legislativa em fevereiro.
Segundo o esquema de segurança da posse que o Cidadeverde.com teve acesso, haverá pontos de isolamento em várias ruas do Centro de Teresina como a Antonino Freire, 7 de Setembro, Álvaro Mendes, David Caldas, Félix Pacheco, São Pedro, Paissandu e Quintino Bocaiúva.
Equipes da Secretaria de Saúde e Corpo de Bombeiros darão suporte ao evento. O ensaio geral da "Operação Posse" foi realizado na tarde desta quarta-feira (26).
Cerimônias começaram nesta quinta
As cerimônias que marcam a recondução do governador Wellington Dias ao cargo começaram nesta quinta-feira (27). O primeiro ato é um culto em ação de graças, realizado às 19h, na Segunda Igreja Batista de Teresina. Já nesta sexta-feira acontece uma missa na Igreja Nossa Senhora de Lourdes, no bairro Vermelha, zona Sul da capital. A celebração está marcada para às 18h30.
Será o 4º mandato do governador Wellington Dias. O bancário foi reeleito no dia 7 de outubro com 55,64% votos válidos.
Trajetória Wellington Dias
Nascido em Oeiras (a 290 km de Teresina), José Wellington Barroso de Araújo Dias é formado em letras/português na Universidade Federal do Piauí e tem especialização em políticas públicas e governo pela UFRJ.
Bancário e funcionário de carreira da Caixa Econômica Federal, filiou-se ao PT em 1983, tendo iniciado as atividades sindicais como integrante da Central Única dos Trabalhadores. Foi presidente da APCEF (Associação de Pessoal da Caixa Econômica Federal) entre 1986 e 1989. Depois, presidiu o Sindicato dos Bancários do Estado do Piauí.
Em 1992, iniciou a carreira política, ao ser eleito vereador em Teresina. Dois anos depois, foi escolhido deputado estadual. Em 1998, foi o primeiro deputado federal do PT eleito pelo Piauí. Ficou no cargo até 2002, quando disputou pela primeira vez o governo do estado, derrotando no primeiro turno o então governador Hugo Napoleão (DEM), que tentava a reeleição.
Em 2006, os piauienses mantiveram Wellington no governo do estado, dando ao petista mais de 950 mil votos no primeiro turno da eleição.
Em 2010, o governador do PT disputou o Senado e venceu. Em 2014, Wellington foi eleito novamente governador com mais de 1 milhão de votos para seu terceiro mandato, com 63% dos votos válidos.Casado com a deputada federal Rejane Dias (PT), Wellington Dias tem três filhos.
Trajetória Regina Sousa
Regina Sousa é formada em letras e funcionária do Banco do Brasil. Foi secretária de Administração do estado nos dois primeiros governos de Wellington Dias. Construiu história na militância sindical onde presidiu o Sindicato dos Bancários e a Central Única dos Trabalhadores (CUT) no Piauí. Nas eleições estaduais no Piauí em 2010 foi eleita primeira suplente de senadora. Em 1° de janeiro de 2015 assumiu o mandato de senadora com a eleição de Wellington Dias para governador do Piauí. Durante o mandato no Senado Federal, presidiu a Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH).
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