Posto é assaltado pela quarta vez em menos de 5 meses; empresário acredita em retaliação
07/12/2017 15h48Fonte Cidadeverde.com
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O proprietário de um dos postos de combustíveis localizados na Avenida Barão de Gurgueia, na zona Sul de Teresina, desabafou que não aguenta mais ser assaltado. Em 140 dias, seu estabelecimento foi alvo da ação de bandidos por quatro vezes. O último assalto foi praticado no início da noite da última quarta-feira (06).
Ao todo, o empresário que prefere não se identificar contabiliza um prejuízo de R$150 mil. Ele relata que todos os assaltos tiveram as mesmas características. Nos quatro, os bandidos estavam em carros e armados com pistola.
O primeiro assalto aconteceu em junho deste ano. “Foi 11 horas da manhã. Eu estava indo para um banco que fica em frente ao posto e me abordaram. Levaram R$45 mil”, conta o empresário.
No segundo assalto, por volta das 4h da madrugada, os criminosos usaram um maçarico e abriram uma porta do posto. Na ação, eles levaram um cofre onde estavam guardadas documentações do estabelecimento e R$94 mil.
Na terceira vez, os assaltantes abordaram o frentista do posto. “Eles disseram que era uma parada dada e que sabiam onde estava dinheiro. Foi por volta de 18h30 e levaram R$2.300”, afirma o empresário.
O último assalto, praticado no início da noite de ontem, foi registrado pelas câmeras do circuito interno de segurança do posto. Nas imagens um dos assaltantes revista os bolsos do frentista.
“Ontem eu adoeci e não estava no posto. Às 18h30 os bandidos estavam em um Fox preto. Foram no meu frentista pedindo as chaves, querendo entrar no posto para recolher o dinheiro. O frentista disse que não tinha dinheiro ainda levaram R$1.000. Eram dois homens”, detalha o empresário.
Retaliação
O empresário desconfia que os assaltos sejam resultados de uma possível retaliação. Ele afirma que no seu posto o litro de gasolina é mais barato que nos outros postos localizados na Avenida Barão de Gurgueia. Ele afirma que não faz parte de cartel para combinar preço de combustível.
O proprietário do posto está assustado com os assaltos e contratou seguranças armados para se proteger. “É um assalto por mês. Já estou esperando o assalto do próximo mês. Eu tenho o posto há sete anos e sempre fui assaltado por motoqueiro, que levava R$200, R$500 reais. É muito estranho o modo como estes últimos assaltos foram praticados e é está na cara que tem algo por trás disso. Desconfio que seja porque não aumentei o preço da gasolina e queiram me tirar do mercado”, suspeita.
Os casos foram denunciados ao 3º Distrito Policial e depois encaminhados ao Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco). Segundo o empresário, a polícia não lhe deu nenhum retorno sobre as investigações e afirmou apenas que é "difícil recuperar o dinheiro roubado".
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