Presidente da FMS defende mais rigor em exames de habilitação de moto
15/11/2018 07h34Fonte CidadeVerde.com
O presidente da Fundação Municipal de Saúde, Charles da Silveira, defendeu a necessidade de realização de exames mais rigorosos para se conseguir uma habilitação de moto.
Charles da Silveira disse que a medida seria uma forma preventiva de evitar acidentes e até de salvar vidas, além de que diminuiria os custos que a administração pública tem hoje com acidentados de moto, que é muito alto.
Na última quarta-feira (14), Charles da Silveira deu entrevista ao Jornal do Piauí. O presidente também chamou a atenção para o fato de que Teresina é a única capital que possui um hospital de Urgência gerido pela administração pública municipal, além do atendimento como porta de entrada em centros (Unidades Básicas de Saúde) e pré-atendimento, como o SAMU.
“Grande parte das cirurgias que são realizadas são fruto de acidentes de moto. Eu tenho uma percepção pessoal que nós precisamos melhorar a forma de concessão de habilitação para quem dirige uma moto, porque eu acho que a forma deveria ter certo grau de preocupação, de cuidados técnicos, porque se entrega hoje uma habilitação de qualquer forma. Então eu acho que deveria ter haver uma preocupação maior de exames psicotécnicos para que a pessoa realmente tivesse condições de dirigir uma moto”, destacou o presidente.
Ele acrescentou que é necessário fazer ainda “campanhas educativas. São feitas mas acho que deveria haver um suporte maior, um trabalho mais extensivo para que a gente pudesse através delas, demonstrar as pessoas o custo que é para o SUS, e não só o custo, mas a necessidade de preservação da integridade física e corporal dos acidentados e da vidas das pessoas que são ceifadas em função desses acidentes”
O presidente disse que a preocupação da Prefeitura é a melhoria dos serviços. “Nós nos preocupamos, fazemos um investimento na saúde. É uma preocupação do prefeito que ele seja de qualidade e o que estamos buscando neste instante, é melhorar a atenção básica nas 90 UBS, melhorar e qualificar o funcionamento dos nossos hospitais, fazer com que as Unidades de Pronto Atendimento sejam porta de entrada para os outros hospitais da rede e em Teresina não trabalhamos apenas com relação a atendimento hospitalar, até o pré-hospitalar, como o SAMU", disse Charles da Silveira.
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