Preso é morto a pauladas dentro de penitenciária em Teresina, diz polícia

23/04/2013 13h02


Fonte G1 PI

Imagem: Gil Oliveira/ G1Penitenciária Irmão Guido, na BR 316 em Teresina.(Imagem:Gil Oliveira/ G1)Penitenciária Irmão Guido, na BR 316 em Teresina.

Um preso foi morto dentro da Penitenciária Irmão Guido, localizada na BR 316, em Teresina. Segundo o diretor da penitenciária, capitão Paulo Roberto de Oliveira, o detento foi assassinado a pauladas por seu companheiro de cela por volta de 1h desta terça-feira (23).

A vítima foi identificada como Joseano Pereira Gonçalves, de 35 anos, que estava preso desde setembro de 2009 e era acusado por crimes de estupro e homicídio na cidade de Água Branca, Sul do estado. “O Joseano foi morto por seu colega, Antônio Pereira Filho, que dividia o alojamento do módulo de oficina com a vítima”, informou o diretor Paulo Roberto.

De acordo com Paulo Roberto, os agentes foram avisados do crime pelos próprios presos. “Quando os agentes chegaram ao local, por volta das 3h, encontraram o corpo da vítima e o Antônio Pereira, que confessou ter matado o colega alegando ter um motivo pessoal”, disse o diretor.

Em depoimento para a polícia, o acusado relatou que a motivação para o crime teria surgido após a visita de familiares ocorrida no sábado (19). “Em depoimento, ele contou que um familiar lhe disse que o Joseano teria abusado sexualmente de uma sobrinha dele, antes de ser preso. Por este motivo, ele resolveu cometer o crime”, afirmou Paulo Roberto.

Após o homicídio, Antônio Pereira Filho, foi levado para Central de Flagrantes, onde se encontra preso provisoriamente. “O acusado é réu confesso e agora deve ser transferido para Casa de Custódia para terminar de cumprir sua pena, sendo que ainda deverá ser julgado por este novo crime”, informou o diretor de segurança externa da Secretaria de Justiça, Anselmo Portela.

O acusado do crime, Antônio Pereira, estava preso desde julho de 2007, condenado por duas tentativas e um homicídio na cidade de Água Branca.

A direção da penitenciária também confirmou que tanto a vítima quanto o acusado, receberam o benefício de trabalhar e reduzir a pena, porque tinham um bom comportamento. “Eles tinham um bom comportamento, não havia desavenças. Trabalhavam juntos e dormiam no mesmo alojamento há mais de seis meses”, informou o diretor, Paulo Roberto.