Preso suspeito de matar funcionário de supermercado no Dirceu
27/07/2017 13h43Fonte Cidadeverde.com
O suspeito de matar a tiros o funcionário do comercial Carvalho Sidivaldo Bacelar foi preso na manhã desta quinta-feira (27) por policiais da Delegacia de Homicídios. O crime aconteceu no último dia 17 de julho dentro do estabelecimento onde a vítima trabalhava, na Avenida Joaquim Nelson, bairro Dirceu, na zona Sudeste de Teresina.
O auxiliar de Segurança do Trabalho, Dorival Ferreira de Almeida, se apresentou à Delegacia acompanhado de advogados. O suspeito ficou preso porque já havia um mandado de prisão temporária expedido contra ele.
Em depoimento, Dorival confessou o crime, mas não deu detalhes sobre a execução do homicídio. O delegado Emerson Almeida informou que o suspeito demonstrou frieza durante o interrogatório e que ficou claro para a polícia que a motivação do assassinato foi passional.
“Temos convicção que ele foi ao supermercado também para matar a ex-esposa. Foi um crime premeditado”, conta o delegado.
O delegado informou que Dorival ameaçava a ex-esposa desde o início deste ano. Em uma última ameaça, ele teria prometido que, se em 24 horas ela não fosse embora de Teresina, seria assassinada. O suspeito não aceitava a separação e perseguia a ex-mulher. Ela chegou, inclusive, a registrar dois boletins de ocorrência contra o antigo companheiro, mas não quis levar as denúncias adiante.
À imprensa, Dorival não deu declarações sobre o crime e permaneceu calado. A família de Sidivaldo compareceu à Delegacia de Homicídios para acompanhar a prisão do suspeito. A irmã da vítima, Ivanilde Bacelar, espera que a "justiça seja feita" e que Dorival permaneça preso.
Abalada, Ivanilde relatou que Sidivaldo era casado e pai de três filhos. Os familiares não tinham conhecimento do caso extra conjugal da vítima e também desconhecem a mulher com quem ele estaria se relacionando. Os dois trabalhavam juntos no supermercado.
"Ele [Dorival] acabou com minha família e vai ter que pagar. Foi covarde. Tirou a vida do meu irmão. Um homem que nunca fez mal a ninguém, que todo mundo gostava. Ele nunca falou para a gente sobre essas ameaças", conta a irmã da vítima.
Agora, a Polícia Civil tem prazo de 30 dias para concluir o inquérito que apura a morte do funcionário do supermecado. "Já é certo que vamos pedir à Justiça que a prisão temporária seja convertida para preventiva", garante o delegado Emerson.
A Polícia também irá realizar diligências para encontrar duas armas que estavam de posse do suspeito: dois revólveres de calibre 32 e 38. "Ele disse que perdeu as armas, mas não fomos convecidos dessa versão", acrescenta o delegado.
Dorival não tem antecedentes criminais. Após exames, ele será encaminhado ao sistema prisional do Estado.
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