Presos forjaram suicídio de dois detentos em penitenciária; veja nomes dos indiciados

25/03/2024 11h30


Fonte ClubeNews

Imagem: SejusDois detentos são encontrados mortos na Casa de Custódia, em Teresina.(Imagem:Sejus)Dois detentos são encontrados mortos na Casa de Custódia, em Teresina.

Os doze detentos suspeitos de matarem Iwalks da Silva Santos e Alessandro Krysttyan da Silva Santos Passos na penitenciária Professor José de Ribamar Leite (antiga Casa de Custódia), em Teresina (PI), foram indiciados por homicídio qualificado e fraude processual. Os mortos estavam celas diferentes.

Os homicídios aconteceram no sábado (23). Conforme o delegado Francisco Costa Barêtta, coordenador do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), os detentos limparam o local do crime para simular o suicídio das vítimas. A motivação do crime seria por deslealdade a uma facção criminosa.

Os detentos suspeitos de participar do duplo homicídio foram identificados como:

– José Henrique Silva Rodrigues;
– Willamar Fernandes da Costa; Mateus de Sousa Lima;
– Fagner Vale de Carvalho; Augusto Ivan Ferreira Abade;
– Sérgio Reis Rocha da Silva;
– Heverton Cali Nunes da Costa;
– Matheus Henrique Ferreira da Silva; Josué Cesar Pimentel Barroso;
– Francisco Diego da Costa Correia;
– Fábio Silva da Costa;
– Iuren Henrique dos Santos Ferreira.

SUSPEITOS FALARAM QUE PRESOS MORTOS “ESTAVAM DEPRIMIDOS”

Barêtta explicou que os suspeitos chegaram a falar à equipe de investigação que os presos mortos chegaram recentemente à penitenciária e estavam deprimido e chorando.

“Os dois (vítimas) eram do PCC, mas ultimamente estavam passeando no Bonde dos 40. Então, receberam a ordem para matar eles. Planejaram, arquitetaram e consumaram o crime. Para a facção eles eram infiéis, estavam sendo ‘cabuetas’, ou seja, passando informação para outra facção”, comentou o delegado.

MORTOS POR ESPANCAMENTO E ENFORCAMENTO

A perícia médica constatou que as vítimas foram mortas por mata-leões e tiveram os pescoços pisados.

As investigações do DHPP apontam que o detento Fagner Vale de Carvalho atua como um tipo de líder dentro do pavilhão da penitenciária e teria sido o líder que organizou o crime.

“São doze indivíduos altamente perigosos, com passagens por homicídio, tráfico de drogas e assalto a mão armada. Autuamos em flagrante, a prisão foi convertida para preventiva e agora vão responder por mais um crime”, conclui.

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