Presos por estupro coletivo admitem crime e dizem que vÃdeo era para exibição
17/06/2016 13h40Fonte Cidadeverde.com
Em depoimento nesta sexta-feira (17), os quatro suspeitos de estupro coletivo em Sigefredo Pacheco (164 km de Teresina) confessaram participação no estupro coletivo contra a jovem de 21 anos. Eles foram presos ontem à tarde no município de Campo Maior e apresentados na sede do Greco (Grupo de Repressão ao Crime Organizado). O rapaz que gravou o vídeo admitiu na presença do delegado que filmou o estupro para exibir aos colegas.Imagem: Cidadeverde.comClique para ampliar
O grupo filmou o abuso sexual, que ocorreu dentro de um carro. As imagens foram parar em grupos do aplicativo WhatsApp no último sábado (11). Durante as filmagens os suspeitos debocharam da polícia.
Um quinto suspeito está foragido. A vítima foi filmada desacordada dentro do veículo enquanto cinco homens tocavam em suas as partes íntimas no último dia 3.
“Eles confessaram o crime, disseram que era brincadeira e o que gravou o vídeio para ser exibido aos colegas”.
A Polícia Civil continua as investigações para prender o quinto suspeito envolvido no estupro coletivo.
Na noite de ontem (16), quatro dos cinco suspeitos foram presos e trazidos para a sede do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco) onde prestaram depoimentos e confessaram o crime.
De acordo com o delegado que investiga o caso, delegado Laércio Evangelista, titular da Delegacia Regional de Campo Maior, o depoimento dos suspeitos foi condizente com o da vítima e que eles pareciam arrependidos.
“Eles demonstravam arrependimento principalmente o que gravou e divulgou o vídeo. Os depoimentos deles bateram com a da vítima e disseram que deram um aparelho celular novo para ela para que ficasse calada”, revelou o delegado.
Laércio Evangelista disse que as diligências continuam em busca do quinto acusado, mas que vai ouvir mais testemunhas para concluir o inquérito sobre o estupro coletivo.
Em relação à divulgação do vídeo, o delegado disse que as investigações continuam e que mais pessoas podem ser presas. Os suspeitos presos estão na Polinter à disposição da Justiça e do Ministério Público.
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