Profissionais que não pararam na pandemia da Covid-19 reivindicam vacinação no PiauÃ
03/06/2021 18h33Fonte G1
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Profissionais dos serviços essenciais, que não pararam as atividades durante a pandemia da Covid - 19, estão reivindicando a vacinação. Dentre esses profissionais estão os trabalhadores de supermercado, farmácia e bancários.A caixa de supermercado Regiane Ribeiro contou que desde o início da pandemia parou de trabalhar apenas por alguns dias. Ela revelou que seu filho sofre de problema respiratório e por isso pediu afastamento das atividades, mas logo teve que retornar ao emprego.
"No começo eu até fiquei afastada do trabalho por 14 dias, porque eu fiquei com medo de passar o vírus para o meu filho. Mas do meio para o fim acabei voltando", contou.
De acordo com os decretos estaduais e municipais, a atividade comercial que um supermercado exerce foi considerada serviço essencial durante a pandemia. Os profissionais que atuam nesses locais não pararam, mesmo com as restrições das atividades comerciais.
O vice-presidente do Conselho Regional de Farmácia do Piauí (CRF - PI), Ícaro Tyêgo, destacou que mesmo os profissionais farmacêuticos lidando rotineiramente com pessoas doentes com Covid-19, eles ainda não foram todos vacinados.
"O CRF-PI enviou dezenas de ofícios para os municípios do estado do Piauí para garantir esse direito para os profissionais farmacêuticos e apesar de termos sido atendidos em diversas cidades, ainda temos profissionais que trabalham em drogarias, como balconistas, que não foram imunizados", explicou.
As reivindicações para entrar na prioridade de vacinação também são feitas pelos bancários. O Sindicato dos Bancários do Piauí afirmou que esses profissionais, que também não pararam suas atividades, trabalham em locais fechados e em contato com centenas de pessoas diariamente.
"Nós já tivemos agências que já passou uma semana fechada, porque oito colegas foram contaminados pelo vírus de uma só vez. Se essa situação continuar, a tendência é adoecer mais profissionais e fechar mais agências. Queremos que as autoridades sejam mais sensíveis com os profissionais que estão na linha de frente", contou Odaly Medeiros, presidente do sindicato.
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