Projeto Reeducar promove cursos para homens que já agrediram mulheres
03/09/2017 08h04Fonte Cidadeverde.com
A 2ª edição do projeto Reeducar: O homem no enfrentamento à violência doméstica e familiar, traz a proposta de atuar com homens que já se envolveram em situação de violência doméstica e que respondem judicialmente pelo crime. Serão realizadas palestras, oficinas e debates com profissionais especializados de áreas como saúde, assistência social e judiciário, a fim de promover a reeducação desses, com base na desconstrução dos estereótipos de gênero e cultura machista.De acordo com a organização, inicialmente 15 participantes durante o período de nove meses.
“Nós estamos muito satisfeitos com o sucesso da primeira edição, sobretudo com o índice de zero reincidência no crime, e esperamos obter resultados ainda melhores nesta segunda etapa, haja vista a quantidade maior de homens participantes. A parceria com os órgãos da rede de proteção à mulher é uma valiosa contribuição para o desenvolvimento do nosso projeto e reforça o entendimento de que estamos todos juntos pelo fim da violência contra as mulheres”, frisa a coordenadora do Reeducar, promotora de Justiça Amparo Paz.
O projeto está dando continuidade ao trabalho em favor do fim da violência contra as mulheres e a segunda edição começará no dia 26 de setembro. Nesta sexta-feira (1º) foi realizada a assinatura do termo de cooperação técnica entre o Ministério Público do Piauí e a Secretaria Municipal de Políticas para Mulheres (SMPM).
Ele é desenvolvido pela 10ª Promotoria de Justiça – órgão integrante do Núcleo das Promotorias de Justiça de Defesa da Mulher Vítima de Violência Doméstica e Familiar (NUPEVID),
“Esse é um dos projetos de cumprimento da Lei Maria da Penha. É importante nós descontruirmos essa atual visão de masculinidade e construir uma outra visão do que é ser homem. A secretaria reforça essa parceria e coloca à disposição o Centro de Referência Esperança Garcia e os profissionais que contribuem como facilitadores”, comenta a secretária municipal de Políticas Públicas para Mulheres, Marcilane Gomes.
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