Promotor sai do caso Fernanda e inquérito volta à estaca zero
29/11/2018 08h07Fonte Cidadeverde.com
Imagem: Cidadeverde.comClique para ampliar
Sete anos de sua morte, o caso Fernanda Lages continua um enigma e causando polêmica.
Este mês, a investigação teve novo desdobramento. O promotor João Malato - que preside o inquérito- se afastou do caso. É o segundo promotor que abandona a mais emblemática apuração criminal no Estado.
Fernanda Lages foi encontrada morta no dia 25 de agosto de 2011. A estudante de Direito caiu de uma altura de 27 metros do prédio do MPF, na avenida João XXIII.
Em 24 de fevereiro de 2017, o promotor Ubiraci Rocha - que acompanhava o crime há 5 anos - anunciou o afastamento. Ele alegou um sumiço de um dos autos do processo.
Após um ano de investigação, a PF concluiu que a estudante piauiense não foi assassinada. O quadro sugestivo da PF foi de suicídio ou possibilidade de morte acidental.
O caso impressiona pelos números. Foram ouvidas mais de 150 pessoas e checadas mais de 184 horas de escutas telefônicas. Foi feito exame de DNA, exumação do corpo, reconstituição do crime e desdobramento com direito até a carta psicografada.
O promotor João Malato comunicou o afastamento do caso Fernanda Lages ao juiz Antônio Nollêto que por sua vez pediu providências ao procurador geral do estado, Cleandro Moura.
Veja mais notícias sobre PiauÃ, clique em florianonews.com/piaui