Quadrilhas de Parnaíba, Lagoa do PI e Piripiri fecham a 3ª noite do Festival

21/06/2015 07h47


Fonte G1 PI

Após três apresentações e um intervalo de 10 minutos, a Arena de Quadrilhas da Vila Junina recebeu grupos do interior do estado, mais especificamente das cidades de Parnaíba, Piripiri e Lagoa do Piauí para encerrar a noite deste sábado (20), no 21ª Festival Clube de Quadrilhas. O amor, abordado de formas diferentes pelos brincantes, foi o tema que fechou a fase eliminatória da competição.

Imagem: Fernando Brito/G1Quadrilha Rei do Cangaço no Festival Clube de Quadrilhas.(Imagem:Fernando Brito/G1)Quadrilha Rei do Cangaço no Festival Clube de Quadrilhas.

Rei do Cangaço
O grupo parnaibano “Rei do Cangaço” ensaiou oito meses para levar ao público teresinense o tema “Que História é essa”, que relata o caso de amor entre Assum Preto e a Asa Branca, pássaros típicos do sertão e também músicas de Luiz Gonzaga. Segundo Adriano Cardoso, marcador e projetista do coletivo, é uma epopeia entre dois personagens que termina com um final feliz.

“Eles se conhecem, mas o Assum Preto é preso e tem os olhos furados como conta a música do Luis Gonzaga. A história segue e uma beija-flor, que é um mensageiro, diz à Asa Branca que seu amor está sofrendo. Asa procura uma ‘sábia do sertão’, que é um sabiá, e pede ajuda. A sabiá, que é a rainha da quadrilha, manda soltar o Assum Preto e eles seguem a vida felizes”, contou Adriano. A Rei do Cangaço tem 18 anos de existência e ficou em segundo lugar no Festival Clube de 2012.

Imagem: Fernando Brito/G1Clique para ampliarQuadrilha São João Dourado, de Piripiri.(Imagem: Fernando Brito/G1)Quadrilha São João Dourado, de Piripiri.

São João Dourado

Com apenas um ano de vida, coube a estreante da noite, São João Dourado, de Piripiri, fazer a penúltima apresentação da fase classificatória do Festival Clube. Os 60 dançarinos ensaiaram por quatro meses para viver o tema “Uma noite de São João, uma estrela conquistou meu coração”.

Para Eduardo Cardoso, coordenador do grupo, a intenção é contar uma fábula de um homem que é apaixonado por uma mulher, que na verdade é uma estrela. “O rapaz é do sertão e morre de amores por uma mulher e faz de tudo para conquista-la, mas ela tem um tempo curto na terra, já que é uma estrela. Somos uma quadrilha nova, mas temos tido uma reação muito boa do público e queremos ser finalistas aqui no festival”, afirmou.

Imagem: Fernando Brito/G1Clique para ampliarQuadrilha Mexeu Mexeu, de Lagoa do Piauí.(Imagem:Fernando Brito/G1)Quadrilha Mexeu Mexeu, de Lagoa do Piauí.

Mexeu Mexeu

Veterana no Festival Clube de Quadrilhas, o grupo junino Mexeu Mexeu possui 16 participações na competição e já foi campeão por três vezes. Com pouco mais de dois meses de ensaios, a quadrilha do município de Lagoa do Piauí entrou na arena por volta das 0h30 com 66 componentes dançando inspirados no tema ‘O diário de uma paixão’.

Como reforço, o grupo trouxe como convidado o coreógrafo do estado da Paraíba, Johny Everton. Ele contou que a quadrilha conta a história de um cangaceiro que atravessa o sertão em busca da felicidade. “O cangaceiro entra no sertão à procura do amor perfeito e chega em uma cidade do interior pedindo para Santo Antônio. Só que ele encontra o santo e diz que a fé que ele precisava estava na pessoa do santo, e não na madeira a qual ele tanto dedicava o credo”, contou.

Finalistas
As três primeiras colocadas no terceira dia de apresentações do Festival Clube de Quadrilhas foram: Rei do Cangaço com 292,9 pontos; em segundo Viola Caipira com 252,4 e Asa Branca do Agreste 249,2 com pontos. O trio vencedor vai disputar a grande final neste domingo (21) com as vencedoras dos outros dias do festival.

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