"Quem não prestar contas está fora do Carnaval", diz presidente da Fundação

13/02/2018 08h26


Fonte Cidadeverde.com

Imagem: Cidadeverde.comClique para ampliarLuis Carlos Martins Alves(Imagem:Cidadeverde.com)

O presidente da Fundação Municipal Monsenhor Chaves, Luis Carlos Martins Alves afirmou ao Cidadeverde.com que a prefeitura cobrará a prestação de contas dos blocos de rua. Este ano, a Fundação liberou R$ 150 mil para 45 blocos de sujos da capital.

"Os blocos têm que prestar contas e quem não prestar contas está fora do carnaval do próximo ano", garantiu o presidente.

Desde sexta-feira, funcionários da Fundação Monsenhor Chaves visitam a concentração de blocos para verificar in loco a aplicação dos recursos. Dos 45 blocos de rua, alguns receberam dinheiro e não realizaram nenhum tipo de atividade. Teve bloco que recebeu R$ 10 mil, R$ 5 mil e R$ 1 mil.

Devido a falta de prestação de contas, duas escolas de samba - Unidos da Santana e Galo Tricolor - estão sendo processadas pela prefeitura para ressarcir o erário público.

Luis Carlos avaliou como positivo as festas na capital e garantiu que ocorre com segurança.

“É um período onde as pessoas esquecem os problemas e confraternizam entre amigos e família. Nosso foco é sempre levar diversão a todos e estamos vendo isso em todos os cantos da cidade”,
afirmou o presidente que esteve acompanhado do prefeito Firmino Filho (PSDB) em visita aos blocos de rua.

Firmino Filho criticou a postura de escolas de samba de cobrarem da prefeitura e não buscarem outras alternativas de recursos. Este ano, a prefeitura estuda uma proposta junto com iniciativa privada para apresentar as escolas para o financiamento dos desfiles.

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