Salário pago na indústria de construção aumentou 126% no Piauí

08/06/2018 08h03


Fonte Cidadeverde.com

A Pesquisa Anual da Indústria da Construção (PAIC) divulgada na última quinta-feira (7) pelo IBGE, mostra que o salário pago pela indústria da construção cresceu 126% no Piauí em dez anos. Em 2007, por exemplo, um o trabalhador recebia em média R$ 893,63, já em 2016 saltou para R$ 2.019,79. O valor do salário médio registrado no Piauí em 2016 equivalia a 80% da média nacional.

Os dados mostram ainda que, na última década, houve um crescimento de 95,15% no total das empresas da construção no Piauí. Em termos absolutos, haviam 227 empresas em 2007 e 443 no ano de 2016. O número deixou o Estado em quarto lugar dentre os nove estados do Nordeste, ficando atrás do Ceará (+195,4%), Paraíba (+171,4%) e Rio Grande do Norte (+104,5%). Ainda no mesmo período, a maior quantidade de empresas da construção no Piauí chegou a ser no ano de 2014, quando 599 estavam em operação.

Empregados

De acordo com a pesquisa, a indústria da construção tinha 12.232 trabalhadores em 2007 e em 2016 passou para 17.704, representando um aumento de 44,7%. Nesse intervalo, o maior quantitativo de pessoas ocupadas foi registrado em 2013, quando chegou a ter 37.722 empregados.

“Com a retração do ritmo da economia brasileira houve, consequentemente, uma redução na taxa de ocupação(emprego), bem pronunciada na construção, onde comparando-se o quantitativo de pessoas ocupadas no Piauí entre 2013 e 2016, temos que houve uma redução da ordem de 53,06%”,
explica Eyder Mendes, supervisor de documentação e disseminação de informações do IBGE.

Entre 2015 e 2016 houve queda

O supervisor explica ainda que, entre 2015 e 2016, ocorreu uma queda generalizada no quantitativo de empresas no país. No Piauí, a redução chegou a 19,31%, índice acima do que foi observado para o Nordeste (-5,98%) e para o Brasil (-9,14%).

“Em termos de participação relativa, as 443 empresas da indústria da construção no Piauí representavam em 2016 cerca de 4,32% das empresas do mesmo ramo no Nordeste e 0,76% das empresas do Brasil”,
afirma Eyder.


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