Secretaria de Saúde investiga 2º caso de Febre do Nilo no Piauí

16/01/2015 10h58

Fonte G1 PI

A Secretaria Estadual de Saúde do Piauí (Sesapi) está investigando a suspeita de um segundo caso de Febre do Nilo no estado. De acordo com a Diretoria de Vigilância e Atenção à Saúde, o paciente é um homem que esteve recentemente em Aroeiras do Itaim, cidade localizada a 340 km de Teresina, onde foi registrada a primeira ocorrência da doença no Brasil em dezembro do ano passado. De acordo com a Sesapi, o paciente está internado em um hospital privado em Teresina e apresenta quadro de saúde estável.

A Secretaria de Saúde informou ainda que amostras de sangue já foram coletadas para análises em laboratório no Instituto Evandro Chagas e somente após a realização destes exames, a doença será confirmada ou não. Ainda conforme o órgão, o Ministério da Saúde já foi comunicado e a Sesapi está se articulando com para adotar medidas necessárias à prevenção e ao controle da doença no país.

Desde o diagnóstico do primeiro caso de Febre do Nilo, os serviços de vigilância epidemiológica do Piauí e do município de Teresina concentram esforços para o reconhecimento precoce e abordagem eficiente das suspeitas de novos casos. Na epóca da confirmação do primeiro caso o Ministério da Saúde chegou a destacar que o fato se tratava de um caso isolado e que não representava risco para uma epidemia.

A Sesapi ressalta que a doença não é transmitida de pessoa a pessoa nem pelo consumo de alimentos de origem animal submetidos ao cozimento. Para que ocorra a transmissão, é necessário que o mosquito vetor da doença pique um indivíduo após alimentar-se com sangue de aves silvestres (pássaros) infectadas.

Primeiro caso
Em dezembro, o Ministério de Saúde confirmou que o Piauí registrou o primeiro caso de Febre do Nilo no Brasil. O fato estava sendo investigado desde que o agricultor Francisco Raimundo de Lima apresentou encefalite e foi notificado como caso suspeito. Outras quatro pessoas apresentaram sintomas neurológicos considerados suspeitos, no entanto, os exames descartaram a possibilidade de febre do Nilo.

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