SEDUC negociará com SINTE para evitar greve dos administrativos da educação
16/04/2015 10h04Fonte Com informações do 180graus
No próximo dia 24 de abril os servidores administrativos da educação estadual vão se reunir em assembleia geral, a partir das 10h, no Clube Social do SINTE-PI. Segundo informações da presidente do SINTE/Regional de Floriano, Léa Almeida, o objetivo é debater a proposta de enquadramento feita em conjunto pelas Secretarias de Educação, Fazenda e Administração.
“Nós vamos discutir a proposta do governo que foi só de 9% para os administrativos, que há seis anos não tem nenhum reajuste e se o funcionário administrativo já teve 8,8% de reajuste de salário então está sendo oferecido 2%. O que nós queremos é que os deputados coloquem propostas de emendas para melhorar esse projeto porque do jeito que está o prejuízo é muito grande”, disse Léa Almeida.
A categoria poderá novamente aprovar o indicativo de greve e para evitar uma paralisação, a Seduc articula junto aos demais órgãos de gestão financeira e pessoal para evitar prejuízo na rede educacional, já que quase 80% deste pessoal está a serviço da Educação.
A proposta repassada para o Sindicato dos Trabalhadores em Educação (SINTE-PI), foi de que o enquadramento dos servidores seja feito a partir do mês de maio. O SINTE expôs a necessidade de que os servidores operacionais também sejam inclusos na proposta. Para tanto, um aditivo foi elaborado para ser encaminhado à Assembleia Legislativa.
Assim que for aprovado pela Casa legislativa, o governo irá elaborar uma tabela salarial para a categoria. A data base para os servidores e o cronograma de férias, duas das reivindicações da categoria, já foram definidos pela Seduc.
A partir do enquadramento dos servidores os vencimentos serão reajustados em pelo menos 9%. Estes servidores são justamente os que ficaram de fora da Lei do Plano de Cargos, Carreira e Salários. Essa adequação será feita por escalonamento, a ser definido entre a SEDUC e o próprio SINTE. O sindicato aguarda um novo posicionamento do Estado, e debaterá novamente a situação na próxima assembleia da categoria.
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