Sem desaparecidos, PM acha que reféns eram na verdade bandidos

29/02/2016 07h35


Fonte G1 PI

Mais de 30 horas depois do arrombamento a uma agência bancária na cidade de Gilbués, 797 km ao sul de Teresina, nenhuma pessoa procurou a polícia para dar queixa pelo desaparecimento de familiares, conhecidos ou vizinhos. O fato leva a crer que as pessoas que estavam com a quadrilha na madrugada desse sábado (27) não eram reféns, mas sim integrantes do grupo criminoso.

“Uma cidade pequena como GIlbués, onde todos se conhecem e até uma hora dessa ninguém deu falta de um ente, de um familiar. A possiblidade de não ter existido qualquer refém é muito grande”,
disse o tenente Getúlio Salviano, comandante do policiamento da cidade.

Nesse sábado um numeroso grupo criminoso portando armamento de grosso calibre tomou de assalto uma agência bancária onde explodiu todos os caixas e ainda tentou arrombar o cofre do estabelecimento, mas sem sucesso. Além disso, a quadrilha efetuou vários disparos contra o grupamento militar de Gilbués, que nada pôde fazer contra os criminosos.

A central de monitoramento do banco avisou a PM que apenas sete pessoas estavam dentro da agência durante a ação criminosa. “Eles atiraram contra o grupamento da PM e arrombaram o banco, então era um grupo grande de 15, talvez 20 pessoas”, afirmou o oficial.

Uma equipe da Polícia Civil esteve em Gilbués realizando uma perícia no local da explosão. A PM suspeita que os criminosos fugiram em direção à Corrente, depois tomando o rumo de Barreiras do Piauí, cidade que dá acesso ao estado do Tocantins.

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Tópicos: grupo, cidade, agência