Setembro Amarelo: conheça lugares de ajuda para quem sofre com depressão

14/09/2024 09h55


Fonte ClubeNews

Imagem: FreepinkSetembro Amarelo(Imagem:Freepink)Setembro Amarelo

A saúde mental é um tema cada vez mais presente na vida dos piauienses. Diante dos desafios e preconceitos ainda existentes, a busca por ajuda profissional é fundamental para lidar com os transtornos psicológicos. A ajuda pode vir desde a família a centros de apoio e suporte à vida de pessoas com depressão.

A estudante Amanda Bezerra convive com a depressão há dez anos. No início, a jovem não se sentia confortável para abordar o assunto dentro de casa, mas ao procurar o apoio na escola, que buscou seus pais, ela conseguiu o suporte necessário para buscar o acompanhamento profissional.

“Temos que buscar uma chave para tentar quebrar esse paradigma que saúde mental é coisa de louco. Na verdade, a saúde mental é algo importante para todo mundo. Ter esse acompanhamento é fundamental, eu acredito que, se não fosse o apoio profissional, não estaria aqui”, contou a estudante.

CVV

O Centro de Valorização da Vida (CVV) é uma organização brasileira que oferece apoio emocional e prevenção ao suicídio. O serviço é gratuito e confidencial, disponível 24 horas por dia. As pessoas podem entrar em contato com o CVV pelo número 188.

Em Teresina, Os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) possuem atendimentos presenciais com equipes multifuncionais. Os pacientes, homens ou mulheres, a partir dos 18 anos, podem procurar diretamente o serviço ou ser encaminhado pelo Programa de Saúde da Família (PSF) ou por qualquer serviço de saúde.

Os CAPS estão presentes em vários bairros de Teresina. O horário de funcionamento é de 8h às 18h, de segunda a sexta-feira. A pessoa pode comparecer sozinha ou acompanhada, devendo, preferencialmente, procurar o CAPS que atende na região onde mora.

Centros de Atenção Psicossocial e telefones
Imagem: DivulgaçãoNúmeros CAPS Teresina(Imagem:Divulgação)Números CAPS Teresina

A depressão pode ser devastadora e muitas vezes silenciosa, para quem convive ou com perde de um familiar para a doença. Para aqueles que vivem essa realidade, o caminho do luto é marcado por um misto de tristeza, culpa e inúmeras perguntas sem respostas. Em meio a esse turbilhão emocional, grupos de apoio são formas de acolhimento.

A coordenadora do grupo Vida que Segue Francimélia Nogueira conta que há sete anos perdeu a filha Gabriela. Após a perda, criou o grupo onde divide o sofrimento e compartilha experiências com outros pais e mães que perderam filhos para depressão.

“Um grupo de apoio faz muita diferença. Pois, por mais que seja o melhor profissional, com qualificação para tentar dar aquele apoio e lidar com sua dor, você trocar o apoio de pessoas que viveram ou estão vivendo na mesma situação que você é inigualável”, destaca a coordenadora.

Tópicos: grupo, caps, depress?o