Sindicato critica ameaça de fechamento do Hospital São Marcos
19/08/2022 15h00Fonte meionorte.com
Imagem: Divulgação
O Sindicato dos Enfermeiros, Auxiliares e Técnicos em Enfermagem do Estado do Piauí (Senatepi), por meio de seu presidente, Erick Riccely, contesta a fala da direção do Hospital São Marcos em anunciar a falta de recursos para arcar com o novo piso salarial dos Enfermeiros e acredita que a unidade de saúde deveria ter cautela ao fazer esse tipo de pronunciamento já que afeta milhares de pessoas. Hospital São Marcos anuncia que pode encerrar atividades após quase 70 anos
Na quinta-feira (18), a Associação Piauiense de Combate ao Câncer Alcenor Almeida (APCCAA) anunciou a possibilidade do Hospital São Marcos, referência no tratamento contra o câncer no Piauí, encerrar suas atividades.
Erick Ricelly, repudia o anúncio e afirma que essa não é a primeira vez que a empresa ameaça fechar as portas e faz um verdadeiro espetáculo. “ Esse tipo de anúncio mexe com a vida de pacientes que já sofrem com uma doença devastadora como o câncer e também com a rotina dos profissionais que estão receosos de uma demissão em massa. Nós do SENATEPI não acreditamos que o São Marcos vai fechar, porque não é a primeira vez que fazem esse anúncio. Esse é o terceiro episódio que vemos em menos de um ano”, afirma Erick.
Ainda segundo Erick Ricelly, desde a Reforma Trabalhista, a categoria sofreu com aumento de jornada de trabalho sem um reajuste salarial adequado. “ Com a reforma trabalhista aumentaram em 50% a jornada sem aumentar o salário. Saiu de 30 ou 36 horas de trabalho para 44 semanais, sem tirar nem um centavo para compensar essas horas a mais. E não se importaram com isso, mas quando diminuem os próprios lucros, acabam colocando a culpa na categoria e deixando a sociedade contra a Enfermagem”, ressaltou.
Além da situação específica do Hospital São Marcos, Erick Riccely também critica unidades de saúde que tentam burlar a legislação trabalhista assinando a carteira de enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem como se eles fossem da parte administrativa ou até mesmo socorristas. “O SENATEPI está acompanhando todos os casos e não vai admitir que os direitos dos profissionais da Enfermagem e da sociedade sejam esquecidos por empresários que só visam o lucro.”, finaliza.
Ainda segundo Erick Ricelly, desde a Reforma Trabalhista, a categoria sofreu com aumento de jornada de trabalho sem um reajuste salarial adequado. “ Com a reforma trabalhista aumentaram em 50% a jornada sem aumentar o salário. Saiu de 30 ou 36 horas de trabalho para 44 semanais, sem tirar nem um centavo para compensar essas horas a mais. E não se importaram com isso, mas quando diminuem os próprios lucros, acabam colocando a culpa na categoria e deixando a sociedade contra a Enfermagem”, ressaltou.
Além da situação específica do Hospital São Marcos, Erick Riccely também critica unidades de saúde que tentam burlar a legislação trabalhista assinando a carteira de enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem como se eles fossem da parte administrativa ou até mesmo socorristas. “O SENATEPI está acompanhando todos os casos e não vai admitir que os direitos dos profissionais da Enfermagem e da sociedade sejam esquecidos por empresários que só visam o lucro.”, finaliza.