Taxa de fecundidade no Piauí em 2023 cai para 1,61 filho por mulher

24/08/2024 08h52


Fonte 180 graus

Imagem: ReproduçãoTaxa de fecundidade no Piauí em 2023 cai para 1,61 filho por mulher.(Imagem:Reprodução)Taxa de fecundidade no Piauí em 2023 cai para 1,61 filho por mulher.

As Projeções de População 2024 do IBGE trazem informações sobre a taxa de fecundidade, que é uma estimativa do número de filhos que uma mulher terá ao longo da vida. Pelas Projeções, a taxa de fecundidade do Piauí era de 2,72 filhos por mulher em 2000, recuou para 1,83 filho por mulher em 2010 e chegou a 1,61 em 2023. Nos próximos anos, essa taxa deve recuar para 1,49 filho por mulher em 2030 e atingir seu ponto mais baixo em 2037, chegando a 1,44.

No entanto, a partir de 2050, as Projeções indicam que a taxa terá ligeiro aumento no Piauí, indo a 1,45 filho por mulher e chegando a 1,49 em 2070. Esse indicador vem decrescendo como consequência de uma série de transformações ocorridas na sociedade brasileira desde meados do Século XX.

Imagem: ReproduçãoTaxa de fecundidade total projetada para o Piauí - 2000 a 2070(Imagem:Reprodução)Taxa de fecundidade total projetada para o Piauí - 2000 a 2070

Para o Brasil, as Projeções apontam que a taxa de fecundidade era de 2,32 filhos por mulher em 2000, recuou para 1,75 filho por mulher em 2010 e chegou a 1,57 em 2023. Nos próximos anos, essa taxa deve recuar para 1,47 em 2030 e atingir seu ponto mais baixo em 2041, chegando a 1,44 filho por mulher. A partir de 2050, as Projeções indicam que a taxa terá ligeiro aumento, indo a 1,45 filho por mulher em 2050, a 1,47 em 2060 e chegando a 1,50 em 2070.

Izabel Marri lembra que a redução da taxa de fecundidade “vem desde os anos 1960. Vários fatores contribuíram para isso, como a urbanização, a entrada das mulheres no mercado de trabalho e o aumento da escolaridade feminina, além da popularização da pílula anticoncepcional. Com isso, as taxas de fecundidade recuaram gradativamente de uma média de mais de seis filhos por mulher para os patamares atuais”.

As regiões com as taxas de fecundidade mais altas em 2023 foram Norte (1,83) e Centro-Oeste (1,71), enquanto o Nordeste (1,56), o Sul (1,56) e o Sudeste (1,48) tinham as taxas mais baixas. Entre os estados, a taxa de fecundidade mais alta foi a de Roraima (2,26) e a mais baixa, do Rio de Janeiro (1,39).


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Tópicos: filho, taxa, fecundidade