Teresina tem quase 5 mil casos de dengue; veja bairros de maior infestação
01/12/2015 08h56Fonte Cidade Verde
O bairro Santa Maria da Codipi, na zona Norte de Teresina, é o bairro da capital que registrou maior número de casos da dengue, contabilizando 326 ocorrências do vírus. A cidade lidera o ranking de notificações com 4.864 casos da doença, sendo 4.495 já confirmados. O mosquito da dengue – Aedes aegypti – é o mesmo que transmite o Zika vírus, responsável diretamente pelo aumento do número de bebês nascidos com microcefalia no país em 2015.Imagem: DivulgaçãoClique para ampliarTeresina tem quase 5 mil casos de dengue; veja bairros de maior infestação.
Veja abaixo os 10 bairros de Teresina que mais registraram casos de dengue neste ano:1) Santa Maria da Codipi, zona Norte – 326 casos
2) Parque Brasil, zona Norte – 219 casos
3) Mocambinho, zona Norte – 201 casos
4) Buenos Aires, zona Norte – 171 casos
5) Santo Antônio, zona Norte – 147 casos
6) Itararé, zona Sudeste – 139 casos
7) Itararé II, zona Sudeste – 139 casos
8) Promorar, zona Sul – 131 casos
9) Água Mineral, zona Norte – 123 casos
10) Satélite, zona Leste – 122 casos
Em todo o Piauí, foram notificados, somente neste ano, 7.458 ocorrências de dengue até o momento. Destes, mais de 6 mil já foram confirmados. A informação é da Secretaria de Saúde do Piauí (Sesapi). As 10 cidades que mais registraram casos da doença no Estado foram:
1) Teresina – 4.801 casos
2) Picos – 351 casos
3) Parnaíba – 220 casos
4) Oeiras – 103 casos
5) São Raimundo Nonato – 93 casos
6) Alvorada do Gurgueia – 78 casos
7) União – 72 casos
8) Barras – 71 casos
9) Luís Correia – 67 casos
10) Pedro II – 66 casos
As autoridades da Saúde nacionais estão em alerta porque o aumento da infestação do mosquito Aedes aegypti pode resultar em um crescimento ainda mais expressivo dos casos de microcefalia – uma doença em que a cabeça e o cérebro das crianças são menores que o normal para a sua idade, influenciando no seu desenvolvimento mental.
Imagem: Cidade VerdeInfografia da Folha de São Paulo.
A condição não tem cura e a criança que a possui pode precisar de cuidados por toda a vida, sendo dependente para comer, se mover e fazer suas necessidades, dependendo da gravidade do caso.
O controle da doença está intimamente ligado ao controle do vetor. O vírus Zika entrou no País este ano. Até agora, não há um tratamento específico para a doença. Daí, a necessidade de se acabar com o Aedes aegypti.
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