Urnas eletrônicas do Piauí passam por inseminação, lacre e auditoria para eleições de 2024

25/09/2024 09h22


Fonte G1 PI

Imagem: Reprodução/TRE-RNUrna eletrônica(Imagem:Reprodução/TRE-RN)Urna eletrônica

No Piauí, as urnas eletrônicas que serão utilizadas nas eleições municipais de 2024 começaram a passar pelos processos de inseminação, lacre e auditoria. O processo é feito nas urnas eletrônicas de votação, urnas eletrônicas de contingência, e urnas de lona.

Cada Zona Eleitoral é responsável por realizar esses processos em suas respectivas urnas, que estarão prontas para o primeiro turno, marcado para o dia 6 de outubro e, caso haja necessidade, para o segundo turno no dia 27 de outubro.

Os procedimentos, que incluem a configuração das urnas, ocorrem de forma pública e aberta à participação de partidos políticos, imprensa, representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), além de fiscais e delegados de agremiações políticas. Veja como é o processo:

Geração de mídias

Na manhã de segunda-feira (23), as mídias (pendrives) que serão utilizadas nas urnas eletrônicas de votação foram geradas e preparadas nos cartórios eleitorais das zonas envolvidas.

O procedimento, conhecido como Geração de Mídias, consiste em inserir as mídias (pendrives) de carga e de votação formatados (sem dados gravados) nos computadores do Cartório Eleitoral da Zona respectiva e são carregados com os sistemas oficiais para as eleições municipais de 2024, que foram produzidos e lacrados digitalmente em cerimônia pública realizada na sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília.

Uma vez gerados e lacrados pelo TSE, esses arquivos oficiais são transmitidos por canal seguro a cada tribunal regional eleitoral em cada Estado, e cada Regional repassa também por linha segura a cada um dos seus cartórios eleitorais.

Nos cartórios eleitorais esses dados dos sistemas são juntados com as informações de candidatas e de candidatos locais, e com as listas de eleitoras e de eleitores separados por seção de votação daquela respectiva Zona, e salvos nesses pendrives (mídias de carga).

Após a geração das mídias, as urnas passam pelo processo de carga, onde os dados são inseridos e armazenados na memória interna de cada dispositivo. A seguir, cada urna passa por um autoteste, se lacra eletronicamente e também é lacrada fisicamente com lacres assinados por autoridades eleitorais e fiscais partidários. Uma vez lacradas, as urnas são embaladas e armazenadas até o dia da votação.

No dia 5 de outubro, as urnas serão transportadas para os locais de votação e instaladas nas respectivas seções eleitorais. No dia 6, a partir das 7h, a Zerésima – documento que comprova que não há votos registrados na urna – será emitida, e às 8h terá início a votação.

Em Teresina

Em Teresina, todos os procedimentos serão feitos no Fórum Eleitoral da Capital. O primeiro, será feito nas urnas da 63ª Zona Eleitoral, responsável pelas seções da Zona Sudeste da Capital e grande Dirceu. Na quarta-feira (25) será a vez das urnas eletrônicas da 98ª Zona Eleitoral que abrange as seções da Zona Leste; na quinta-feira (26) serão as urnas eletrônicas da 2ª Zona - responsável pela Zona Sul.

Na sexta-feira (27) as urnas da 1ª Zona Eleitoral que responde pelas urnas eletrônicas da Zona Norte; e na próxima segunda-feira (30) os trabalhos serão concluídos pela 97ª Zona Eleitoral que tem jurisdição eleitoral sobre as seções do Centro da Capital e de Nazária.

Em cada etapa serão configuradas uma média de 350 urnas para cada uma das cinco Zonais Eleitorais da Capital, num total aproximado de 1.700 urnas eletrônicas, além de urnas de lona para eventual contingência, e mídias de resultado (pendrive) com os sistemas específicos para Recuperação de Dados (RED), Sistema de Apuração (SA), Ajuste Data e Hora, além de cartões de memória de carga e cartões de memória de contingência.