Um dos executores do ex-vereador Emídio Reis é condenado a 39 anos

20/04/2016 11h37


Fonte G1 PI

Imagem: Danilo Bezerra/Portal CidadesnaNet)Parentes da vítima acompanharam julgamento em Picos.(Imagem:Danilo Bezerra/Portal CidadesnaNet))Parentes da vítima acompanharam julgamento em Picos.

Após quase 20 horas de julgamento na 5ª Vara da Comarca de Picos, o réu José Gildásio de Brito, apontado como um dos executores do ex-vereador Emídio Reis, foi condenado a 39 anos de prisão. A sentença foi lida em plenário pela juíza Nilcimar Rodrigues de Araújo às 4h40 desta quarta-feira (20). O julgamento havia começado às 10h da terça-feira (19).

O Ministério Público pediu a condenação de José Gildásio por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e sequestro. Emídio Reis, ex-vereador de São Julião e segundo colocado nas eleições para prefeito em 2012, foi brutalmente assassinado em janeiro de 2013. O corpo do político só foi encontrado dias depois na zona rural do município de Pio IX.

Parentes do ex-vereador foram até Picos acompanhar o julgamento e pedir por justiça. No momento da chegada do réu ao Fórum Senador Helvídio Nunes na terça-feira (19), os familiares da vítima e alguns populares chamaram José Gildásio de assassino. Após a leitura da sentença, o acusado foi levado de volta para o presídio de Picos, onde já estava preso à espera do julgamento.

Imagem: Reprodução/FacebookClique para ampliarEx-vereador Emídio Reis da Rocha(Imagem: Reprodução/Facebook)Ex-vereador Emídio Reis da Rocha

O crime

Segundo o laudo cadavérico apresentado pela Polícia Civil na conclusão do inquérito, Emídio Reis foi enterrado ainda vivo após ter sido torturado e atingido por tiros. Ainda conforme a polícia, ele teria sido abordado no trecho que compreende as cidades de Picos e São Julião e levado para o local onde foi executado.

Ao todo, cinco pessoas foram indiciadas por suspeita de participação no crime, entre elas o então vice-prefeito de São Julião, José Francimar Pereira, apontado pelas investigações como mandante do assassinato. Francimar está preso desde março de 2013 em Picos. Um dos indiciados, Válter Ricardo da Silva, depôs como testemunha de acusação no julgamento de José Gildásio.

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Tópicos: picos, vereador, julgamento