Adolescente foi morta por causa de tatuagem de facção rival, diz polÃcia
11/06/2022 09h41Fonte meionorte.com
A Polícia Civil segue investigando a morte da adolescente Maria Camila Ferreira da Silva, de 14 anos, em abril deste ano. Até o momento, o Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) já realizou a prisão de três pessoas suspeitas de envolvimento no assassinato.
Em entrevista ao Ronda Nacional, o delegado geral da Polícia Civil do Piauí, Lucy Keiko, explicou que a adolescente foi torturada e executada por causa de uma tatuagem em alusão a facção rival.
“Essa vítima foi atraída por duas gêmeas que estão presas, a Amanda e a Maria Vitória. Ela foi levada para a casa da Bibi e lá estavam outras pessoas, inclusive homens lá e essa menor foi torturada e em seguida uma das gêmeas deixou a residência. Então a última informação foi de que a vítima ficou lá em poder da Bibi e de outras pessoas. A vítima tinha tatuagem inclusive com B40. A vítima tinha essa tatuagem e essas duas gêmeas relataram isso para a Bibi e aí resolveram capturá-la. E depois fizeram essa sessão de tortura e juntamente com outras pessoas executaram a vítima”, informou.
A acusada presa nesta sexta-feira (10) é irmã gêmea de Amanda Thamires de Sousa Costa, que foi presa na manhã de ontem (9), acompanhada de Ingrid Thamires da Silva Azevedo, conhecida como “Bibi”, apontada como sendo uma das líderes de uma facção criminosa na zona Norte de Teresina.
“Essa Thamiris Bibi vivia de encontro com as outras no cabaré da Milonga onde tinha o encontro com esses bandidos. Foi feito a morte dessa moça, a polícia tem mais ou menos a pista do veículo utilizado para levar ela até o local que ela foi executada e o trabalho está sendo muito bem feito pela delegada Nathália e sua equipe”, reiterou o coordenador do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), delegado Francisco Costa, o Baretta.
O caso
O corpo da adolescente Maria Camila Ferreira Nascimento, de 14 anos, que estava desaparecida foi encontrado na tarde do dia 27 de abril no Povoado Extrema, na região da Usina Santana, zona Sudeste de Teresina. O local era de difícil acesso.
A jovem desapareceu após supostamente ter sido levada por um grupo de criminosos na região da Vila Irmã Dulce, na zona Sul de Teresina. Os familiares iniciaram uma campanha nas redes sociais e buscam por informações a respeito do paradeiro da jovem. A jovem estava com as mesmas vestimentas de quando desapareceu, o que ajudou na identificação. O corpo apresentava sinais de violência.
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