Funcionário terceirizado da Secretaria de Segurança do Piauà é afastado por suspeita de estupro
08/03/2023 14h29Fonte G1 PI
Um funcionário terceirizado do setor de comunicação da Secretaria de Segurança do Piauí, que não teve seu nome informado, foi afastado de suas funções nesta quarta-feira (8) por suspeita de estupro de vulnerável.
Em nota, a Secretaria de Segurança informou que o suspeito prestava serviços para o órgão, e foi afastado de suas funções logo que a suspeita chegou ao conhecimento da secretaria. A Segurança inicialmente confirmou que ele teria sido ouvido, mas a informação posteriormente foi negada.
O rapaz teria abusado de uma mulher quando ela estava alcoolizada, sem condições de reagir. O caso é tratado como estupro de vulnerável, conforme o código penal.
O crime teria acontecido há alguns meses. A Secretaria de Segurança informou que vai aguardar a apuração do caso, mas não informou ainda quem ficará responsável pela investigação.
O suspeito era membro do Coletivo Salve Rainha. Ele também foi desligado do coletivo. Confira a nota ao fim da reportagem.
Leia abaixo a nota da Secretaria de Segurança Pública sobre o caso:
A Secretaria de Segurança Pública informa que, assim que tomou conhecimento dos relatos da vítima, afastou o suposto acusado das atividades junto ao órgão. Ressaltamos que temos trabalhado para reforçar as políticas de proteção e defesa da mulher em nosso Estado e jamais corroboraríamos com condutas que se desviem desses valores, que consideramos inegociáveis. Reforçamos que estão sendo adotados todos os procedimentos legais para que, sendo comprovado crime, a Justiça possa aplicar a lei com o rigor que o caso exige.
Nota do Coletivo Salve Rainha:
A Associação Salve Rainha Sobrenatural está ciente dos últimos acontecimentos que envolvem a acusação de violência contra a mulher por parte de um membro do Coletivo.
Cientes disso, o Salve Rainha reuniu-se em Assembleia Geral Extraordinária e optou pelo desligamento do membro do quadro de associados desde o dia 23/02, com a assinatura do respectivo termo de desligamento pelo acusado.
Ressaltamos que o coletivo não apoia nenhum tipo de violência contra mulher, nem a violação de seus direitos. Reiteramos nosso compromisso com as políticas de proteção e defesa da mulher em nosso Estado.
Reforçamos que estão sendo adotados todos os procedimentos legais para que, sendo comprovado crime, a Justiça possa aplicar a lei com o rigor que o caso exige.
Nesse dia de luta pelos direitos das mulheres, viemos através dessa nota de repúdio nós solidarizar com todas as mulheres que já sofreram e sofrem violência cotidianamente.
Dessa forma, continuaremos com nosso compromisso e trabalho de conscientização e combate contra todo e qualquer atitude que infrinja os direitos da mulher.
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