Acordo propõe reduzir testemunhas e acelerar impeachment

19/07/2016 16h25


Fonte GP1

A defesa da presidente afastada, Dilma Rousseff, quer entrar em acordo com a acusação para diminuir a quantidade de testemunhas a serem ouvidas na fase final do processo de impeachment. Dilma é acusada de ter participado das pedaladas fiscais no Banco do Brasil e da edição de quatro decretos orçamentários.

Imagem: DivulgaçãoClique para ampliarDilma Rousseff(Imagem:Divulgação)Dilma Rousseff

De acordo com a Veja, o Código do Processo Penal admite que tanto a defesa como a acusação levem cinco testemunhas para cada um dos fatos. Ao todo, o total de convocados, pode chegar a 50, ou seja, 25 para cada lado.

O advogado da presidente afastada Dilma Rousseff, José Eduardo Cardozo [ex-advogado-geral da União], disse que concorda com a redução do número de testemunhas.

“As testemunhas, uma parte delas já ouvimos. Acho que, nesse momento do plenário, temos de levar apenas aquelas que são mais importantes. Tenho total interesse de sentar e conversar (com a acusação). O importante, para nós, é fazer a prova da defesa, e não o número de pessoas”,
disse Cardozo.

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Tópicos: dilma, defesa, testemunhas