Assis Carvalho é investigado pelo Supremo Tribunal Federal
14/03/2011 22h17Fonte Meio Norte
Assis Carvalho está sendo investigado por suposta apropriação indébita de contribuição previdenciárias no STFO deputado federal Assis Carvalho (STF) está sendo investigado, em inquérito de nº 3103 , no Supremo Tribunal Federal (STF) por suposta apropriação indébita previdenciária, crime previsto no artigo 168 do Código Penal e na Lei 8.212, de 1991.
O deputado federal Assis Carvalho é acusado de deixar de repassar à Previdência Social as contribuições recolhidas de contribuintes quando era diretor-presidente do Detran (Departamento Estadual de Trânsito), no período de 1º de janeiro de 2003 a 14 de outubro de 2004.
A pena é de reclusão de dois a cinco anos de detenção e multa. O processo é oriundo do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região, em Brasília, e foi enviado ao STF em 23 de fevereiro.
O relator do Inquérito é o ministro do STF Gilmar Mendes que, em despacho, enviou à Procuradoria Geral da Republica para parecer. O inquérito tem 120 páginas.
O deputado federal Assis Carvalho começou a ser investigado em Inquérito policial no TRF da 1ª Região em 2010. O juiz relator era o desembargador federal Mário César Ribeiro.A invstigação foi enviada ao Supremo a pedido do procurador regional da Republica Paulo Vasconcelos porque Assis Carvalho tem foro privilegiado como deputado federal.
"O Ministério Público Federal, por meio do procurador regional da República que a presente subscreve, vem respeitosamente perante Vossa Excelência, nos autos do inquérito policial em epígrafe, requerer a remessa dos autos ao Supremo Tribunal Federal, tendo em vista a certidão de folhas 106, que noticia a eleição do investigado Francisco de Assis Carvalho Gonçalves de deputado federal, cuja diplomação foi efetivada no dia 17 de dezembro de 2010", solicitou Paulo Vasconcelos.
O juiz relator Mário César Ribeiro determinou o envio dos autos ao Supremo Tribunal Federal com base no artigo 29, Inciso XIX, do Regimento Interno do TRF da 1ª Região. A decisão é do dia 7 de fevereiro último.
Assis Carvalho responde a cinco ações por improbidade administrativa na Justiça Federal, Seção Judiciária do Piauí, e também a uma ação civil publica.
Quatro ações são de autoria do Ministério Publico Federal e uma da Advocacia Geral da União.