Assis diz que PT quer crescer em 2018 e que vaga de Regina não pode ser negociada em gabinete
02/01/2018 10h34Fonte Cidadeverde.com
O presidente do PT no Piauí, deputado federal Assis Carvalho, já traçou as metas do partido para 2018. O desafio é continuar o crescimento da sigla no Estado e reafirmar seu espaço na disputa das eleições 2018.
O principal entrave neste momento, já que a reeleição do governador Wellington Dias é assegurada por direito, é manter o nome de Regina Sousa como opção ao Senado. Para Assis, a decisão se ela estará na chapa não pode ser negociada em um gabinete.
“Eu tenho defendido a reeleição de Wellington Dias ao governo, o que é um direito legal e legítimo, do ponto de vista da lei e do que querer da sociedade, como também defendo o espaço já conquistado no Senado pela Regina Sousa. Isso não pode ser um processo de negociação em gabinete. O nome é apresentado e a sociedade decide se vota ou não vota. Mas também compreendo que tem espaço para todos. Os partidos da base aliada poderão indicar também candidatos ao Senado. A sociedade escolhe aquele que melhor lhe convier. Vamos também tentar ampliar as vagas deputados federais e estaduais. Essa é a nossa meta”, afirmou.
Para o presidente, há espaço para todo mundo, desde que sigam o projeto programático que será apresentado. “Há espaço na política, do ponto de vista programático, para todos e para todas. Para os partidos, para as pessoas, os movimentos sociais. Eu quero focar sempre em programa. Fazer uma campanha mais programática do que pragmática. Então isso quer dizer que precisamos pensar o Piauí para as próximas gerações. Quem quiser colaborar com este programa, certamente só vai ajudar ao Piauí”, declara.
Segundo o parlamentar, em 2018 o PT continuará fazendo o que faz todos os anos: se organizando internamente para enfrentar com pulso forte o que ele chama de criminalização da política. “A criminalização da política está em todos os partidos, com raríssimas exceções. Claro que uma parcela da mídia tenta diferenciar o PT, que do ponto de vista quantitativo tem menos pessoas envolvidas do que dos outros partidos que às vezes fazem determinadas denúncias vazias. Quem comete os seus erros que pague enquanto pessoa e não como partido, e a sociedade vem compreendendo isso. Exatamente por conta disso o PT é o partido que mais cresce no país. Hoje já ultrapassou a barreira dos 20% e os segundos colocados não estão chegando a 5%. Isso mostra que a sociedade sabe diferenciar muito bem o joio do trigo”, ressalta.
Para o presidente do partido, 2018 será um ano de acerto de contas nas urnas. “A sociedade vem tomando consciência a cada ano e as respostas acontecerão nas urnas. Aqueles que traíram o povo, aqueles que votaram pela revogação da Lei Áurea, aqueles que praticamente acabaram com o orçamento da saúde e educação com o teto de gastos das despesas primárias de 20 anos, aqueles que defendem o desmonte do Estado com a reforma da previdência, aqueles que ferem a soberania nacional entregando trilhões em recursos para a Shell aliado ao sistema financeiro, essas pessoas terão um ajuste de contas nas urnas”, finalizou.
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