B. Sá critica falta de polÃticas efetivas para minimizar efeitos da seca
14/04/2025 15h41Fonte Ascom Alepi
Imagem: Alepi
Deputado B. Sá compara com estados vizinhos onde o problema já foi reduzido.

O deputado B. Sá (Progressistas) expôs, nesta segunda-feira (14), na Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), a ausência de políticas estruturantes por parte do governo estadual de enfrentamento as consequências da seca no Piauí. Para o parlamentar, a principal barreira para levar água a milhares de piauienses é a falta de “vontade política em implementar soluções efetivas”.
“Nosso governo gosta de usar empréstimos para calçamento e estradas vicinais, atendendo a chefes políticos, mas liberamos quase R$ 10 bilhões aqui. Esse montante permitiria construir a adutora Poço de Marruá-Jaicós, a Adutora do Estreito em Francisco Macedo até Marcolândia, e a eficiente adutora do Jenipapo, entre outras tantas”, criticou B. Sá.
Ao traçar um paralelo com estados vizinhos, o deputado ressaltou o sucesso do Ceará, onde a seca se tornou um tema menos recorrente graças a investimentos em infraestrutura hídrica. Ele citou ainda Paraíba, Rio Grande do Norte e Pernambuco, que uniram forças para a transposição do Rio São Francisco, enquanto o Piauí, apesar de inicialmente previsto nos estudos, acabou marginalizado.
Vice-líder alega avanços recentes contra problema histórico
Em aparte, o vice-líder da bancada governista na Alepi, deputado Evaldo Gomes (Solidariedade), reconheceu a natureza secular da seca no Piauí, fruto de décadas de negligência de antigas gestões. Ele argumentou que governos passados priorizaram obras faraônicas em detrimento de soluções para a escassez hídrica.
Ele contrapôs a visão de B. Sá, defendendo que as cidades piauienses possuem infraestrutura superior às do Maranhão. Ele disse que a alegação de que os empréstimos se destinam apenas a calçamento e asfalto é desconectada da realidade.
B. Sá respondeu afirmando que há, sim, ausência de decisão de quem está no poder há 23 anos. Ele acrescentou que a destinação orçamentária de R$6 milhões para carros-pipa é insignificante e mostra que foi feita por pessoas que não tem conhecimento da dimensão do problema.
Deputado relatou ação grosseira de gestora cultural em Oeiras
B. Sá também utilizou a tribuna para denunciar o que chamou de “situação grosseira e desagradável”, em que uma comitiva de deputados e gestores teria sido impedida de adentrar o Sobrado Major Selemérico, em Oeiras, na última sexta-feira (11).
“Acontece que a coordenadora do Sobrado recebeu uma ordem da Secretaria de Cultura do Estado do Piauí para que não abrisse o espaço para que nós pudéssemos adentrar e ver qual era a situação real do local”, disse.
O parlamentar ressaltou que não acredita que a “decisão arbitrária da Secretaria de Cultura” seja de conhecimento do governador Rafael Fonteles. “Pedir que nossas autoridades tomem conhecimento desse fato e fazer com que aquele espaço tão bonito possa servir à nossa sociedade”, frisou B. Sá.
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