Cícero Magalhães critica reforma e defende Justiça do Trabalho

09/03/2017 16h45


Fonte Alepi

Ao ocupar hoje (9) a tribuna, o deputado Cícero Magalhães (PT) criticou a proposta de Reforma da Previdência que tramita no Congresso Nacional e defendeu a manutenção da Justiça do Trabalho. Ele disse que estão sendo tomadas medidas que visam prejudicar a classe trabalhadora, como o fim do pagamento de horas extras, 13º salário e do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço).

Imagem: AlepiClique para ampliarDeputado Cícero Magalhães (PT)(Imagem:Alepi)Deputado Cícero Magalhães (PT)

No início do seu pronunciamento, Cícero Magalhães respondeu críticas do deputado Robert Rios (PDT) ao processo de licitação da subconcessão dos serviços da Companhia de Águas e Esgotos do Piauí S/A (Agespisa), dizendo que, se ocorreu como afirmou o parlamentar pedetista, os ex-governadores Wilson Martins e Zé Filho deveriam ter dado voz de prisão àqueles que ofereceram propina para ganhar o direito de explorar os serviços de abastecimento de águas e saneamento básico no Estado.

Em aparte, Robert Rios declarou que não havia dito que a proposta tinha sido feita aos ex-governadores, mas que lobistas perambulavam em órgãos do Governo em busca de contrato para ganhar os serviços da Agespisa. Também, em aparte, o deputado Rubem Martins (PSB) declarou que o Governo do Estado quer entregar a Agespisa para uma empresa que não tem lastro financeiro para administrá-la.

O deputado Dr. Pessoa (PSD) pediu aparte para dizer que a reforma da Previdência vai tirar direito dos pequenos e que a maioria dos políticos não merece o respeito da população. Cícero Magalhães disse que o Governo Wellington Dias tem uma proposta diferente da apresentada pelo ex-governador Wilson Martins para a Agespisa. “O ex-governador Wilson Martins propôs uma sublocação dos serviços da Agespisa e o nosso Governo propõe uma subconcessão”, declarou ele.

No final do seu pronunciamento, Cícero Magalhães afirmou que o presidente da Câmara Federal, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), não conhece o sofrimento dos trabalhadores brasileiros quando diz que a Justiça do Trabalho não deveria existir. Ele assinalou que as empresas querem o fim da Justiça do Trabalho porque pretendem transformar os trabalhadores “em bagaço de cana”, deixando de pagar os direitos que eles têm atualmente, como férias remuneradas.