Deputados querem órgãos de controle investigando uso dos recursos do Pólo Têxtil
20/03/2018 11h00Fonte Alepi
Os recursos da obra, que seria o “Shopping das Fábricas” na região norte do Piauí, na ordem R$ 1, 5 milhão, não foram empregados e empresários do setor estão cobrando providências. O prazo de conclusão da obra era de 120 dias. Iniciada em janeiro de 2017, já foram gastos R$ 999 mil, porém a obra se encontra totalmente paralisada, sem prazo. Ontem (19), a cobrança partiu por parte dos parlamentares da oposição que realizaram uma denúncia junto ao Tribunal de Contas do Estado e ao Ministério Público para que a devida apuração seja realizada.O deputado estadual Marden Menezes (PSDB) lembrou que em outubro de 2017, a Assembleia Legislativa aprovou requerimento de sua autoria, solicitando à Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Tecnológico – SEDET informações acerca da obra, desde o seu custo, a fonte de recursos e o cronograma para a sua execução. Segundo o parlamentar, a resposta é completamente destoante da realidade encontrada no local, pois a obra praticamente não andou.
“Os recursos da obra são da ordem de 1.555.039,13 e para a surpresa de toda sociedade, infelizmente de forma negativa, essa obra está completamente abandonada. O mais grave é que segundo a resposta oficial do secretário, já estão pagos R$ 999.681,00 de uma obra inexistente. A população local está revoltada, sobretudo o setor da indústria têxtil e nós estamos entrando apresentando a denúncia junto ao TCE e Ministério Público, para que a devida apuração seja feita”, disse o parlamentar.
Imagem: Alepi
O presidente da Associação das Indústrias de Piripiri, Agnaldo Brito, afirma que além dos empresários, a população é a principal prejudicada.
“O pólo têxtil poderá gerar mais de 1.000 empregos diretos e indiretos para os piripirienses, além disso é uma forma de atingirmos mais clientes nesse período de crise, afinal são mais de 24 empresários que serão beneficiados com um box no local. Tentando resolver a situação, buscamos o secretário Nerinho que infelizmente não nos repassou uma data de retorno das obras”, finalizou Agnaldo.
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