Dez dias após pane, FAB não tem prazo para acabar investigação sobre avião presidencial

12/10/2024 11h01


Fonte CNN Brasil

Imagem: Ricardo Stuckert/PREquipe de investigadores do Cenipa esteve no México para a extração e análise dos dados do voo, informou a Força Aérea.(Imagem:Ricardo Stuckert/PR)Equipe de investigadores do Cenipa esteve no México para a extração e análise dos dados do voo, informou a Força Aérea.

Dez dias após a pane do avião presidencial, a Força Aérea Brasileira (FAB) não tem prazo para acabar a investigação sobre o caso.

Em 1º de outubro, o avião que trazia o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e demais membros da comitiva presidencial do México de volta ao Brasil enfrentou problemas técnicos logo após decolar da capital do país.

A aeronave modelo Airbus A319CJ precisou sobrevoar a Cidade do México por quase cinco horas para consumir combustível e, assim, pousar com menos peso – e mais segurança – no aeroporto de onde havia partido.

Buscando fatores

Procurada pela CNN, a FAB informou que uma equipe de investigadores do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) “esteve no México para extração e análise dos dados do voo em questão”.

“A investigação da ocorrência aeronáutica segue em andamento, e não há prazo para conclusão, pois depende da complexidade de cada ocorrência e, ainda, da necessidade de descobrir os possíveis fatores contribuintes”, acrescentou.

A reportagem também questionou a Aeronáutica se o motor da aeronave terá de ser trocado, o que foi reparado e o que falta, mas não obteve retorno sobre esses pontos específicos.

Novas aeronaves

De acordo com o presidente Lula nesta sexta-feira (11), o avião apresentou um barulho fora do comum ainda na pista do aeroporto no México.

“O avião estava com um ronco diferente e trepidava muito”, contou Lula, em entrevista à rádio O Povo/CBN.

Ele voltou a defender a compra de novas aeronaves para o deslocamento do próprio presidente e de ministros de Estado.

O comandante da Aeronáutica, tenente-brigadeiro do ar Marcelo Damasceno também defende a troca do avião presidencial. O militar afirma ser preciso ter uma aeronave com maior autonomia de voo e mais espaço.

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