Eduardo Cunha arquiva novo pedido de impeachment contra Temer
06/01/2016 16h30Fonte GP1
Mesmo com recesso parlamentar em vigor, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB) indeferiu o pedido de impeachment do vice-presidente da República, Michel Temer. O peemedebista cumpriu na terça-feira (5) uma agenda de despachos internos.Segundo O Estadão, o pedido alegava que Michel Temer cometeu crime de responsabilidade e teria atentado contra lei orçamentaria ao assinar decretos autorizando a abertura de crédito suplementar sem autorização do Congresso Nacional. O advogado Mariel Marley Marra foi quem protocolou o pedido.
Imagem: Andre Dusek/EstadãoMichel Temer e Eduardo Cunha
Saída de Temer
Renan Calheiros, presidente do Senado Federal e aliados estão articulando a saída do vice-presidente da República, Michel Temer da presidência do PMDB. A eleição do partido está prevista para acontecer em março de 2016. Para substituir Temer, o próprio Renan Calheiros e Romero Juca estão entre os candidatos.
Aliados de Temer dizem que opositores estão querendo tirar o peemedebista da presidência da sigla desde 2005. Interlocutores dizem que o mercado financeiro duvida que Michel Temer tenha força para reunificar o país.
Culpa por divisão
Renan Calheiros (PMDB-AL) classificou como “horror” e “retrocesso democrático” a resolução aprovada pela Executiva Nacional do PMDB, que determina que todas as filiações de deputados deverão passar pelo comando da sigla.
O senador disse que Michel Temer, como presidente nacional do PMDB, é o responsável pelo processo que aumentará a divisão da bancada. "O PMDB é um grande partido porque não tem dono, é democrático. É um partido muito forte por isso", afirmou.
Relação harmoniosa
No fim desta terça-feira (5) o vice-presidente da República, Michel Temer, afirmou que a relação com a presidente Dilma “fica harmoniosa” em 2016. O vice retornou ao seu gabinete, em Brasília, após 19 dias de recesso.
Em meio ao processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, a relação entre as duas maiores autoridades do país vive o maior desgaste desde que eles chegaram ao Palácio do Planalto, em 2011.
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