Em reunião com emedebista, governador faz desafio a deputados aliados

10/01/2019 09h42


Fonte CidadeVerde.com

Imagem: AscomClique para ampliarEm reunião com emedebista, governador faz desafio a deputados aliados.(Imagem:Ascom)

O governador Wellington Dias (PT) continua a rodada de reuniões com os partidos aliados. Na noite desta quarta-feira (09), ele se reuniu com o deputado João Madison (MDB). Depois de mais de uma hora de conversa, Wellington garantiu que irá se manter neutro na disputa pela presidência da Assembleia Legislativa do Estado.

De acordo com o deputado João Madison, o governador desafia qualquer deputado a provar que ele tenha pedido voto para um dos dois candidatos à presidente da Assembleia Legislativa. O cargo é disputado pelos atual presidente, Themístocles Filho (MDB), e pelo deputado Hélio Isaías (Progressistas).

“Conversamos mais de uma hora e ele disse que ficará neutro nessa discussão. Ele torce pelo consenso. Não havendo o consenso, vai para o voto. E tem mais, o governador desafiou algum deputado a provar que ele pediu voto para alguém. Ele não vai entrar nessa eleição porque são dois amigos. Dois partidos que o apoiaram”,
disse.

João Madison afirma que o partido ficou satisfeito com a promessa de neutralidade feita pelo governador.

“Só queremos a neutralidade. Queremos o consenso em torno do nome do presidente Themístocles Filho (MDB). Se não ocorrer, vamos para o voto respeitando o outro lado. Tenho certeza que não vai abalar a base aliada. Depois da eleição vamos procurar o outro lado e buscar o entendimento”, afirmou.

O emedebista defende que a eleição não crie disputas na base aliada. “Converso todo dia com o Júlio Arcoverde, com o Hélio Isaías, com todos. Isso não pode criar uma guerra. Isso é uma eleição. É preciso enfrentar com calma e muita tranqüilidade. Temos um lado, eles têm os dele. Temos que ter bom senso porque somos da base aliada. É só olhar a quantidade de deputados que já foram até a mídia dizer que o nome do deputado Themístocles Filho é o melhor para o consenso, vemos que é bem maior que o outro lado. Se não houver consenso vamos para o voto respeitando os colegas”, declarou.