Firmino diz que julgamento de Lula não interfere na sua candidatura

25/01/2018 15h10


Fonte Cidadeverde.com

Imagem: Cidadeverde.comClique para ampliarPrefeito Firmino Filho (PSDB)(Imagem:Cidadeverde.com)Prefeito Firmino Filho (PSDB)

O prefeito Firmino Filho (PSDB) afirma que a decisão da condenação do ex-presidente Lula não interfere quanto ao fato de ele sair como candidato ao governo do Piauí.

Nesta quinta-feira (25), no Palácio da Cidade, Firmino afirmou que o lançamento ou não de uma candidatura está diretamente ligado ao compromisso administrativo que tem com a capital.

Ontem do Tribunal Regional Federal da 4a Região julgou o recurso de Lula e em decisão unânime do colegiado de três juízes, o condenou a 12 anos de prisão.

“Não tem nenhuma influência. De fato é um conjunto de outros fatores, é o relacionamento com a cidade que conta preferencialmente em não sair como candidato. Agora não podemos deixar de considerar esse apelo, esse chamamento que vários amigos, partidos, militantes me fazem para essa peleja eleitoral. Acho que a gente tem que pensar com muita sabedoria e muita tranquilidade pra que tenha uma decisão bem madura Como existe ainda um prazo, vamos utilizar todo o tempo”,
declarou.

Embora considere que de fato a presença ou não do Lula interfere e traz consequências, tanto para o cenário nacional como para o estadual, Firmino reafirmou que isso não será levado em conta na tomada de decisão sobre ser candidato.

Firmino continua afirmando que é “muito pouco provável que seja candidato”, contudo admite que fica “sensibilizado, alegre e honrado” pelo chamamento que muitos fazem ao seu nome. “Meu coração se enche de alegria, mas tenho que ter uma racionalidade grande, especialmente pelo compromisso que tenho com a cidade”.

O gestor falou também de um encontro que teve com o ex-senador João Vicente Claudino (sem partido). Sobre a possibilidade de o empresário ser vice-candidato ao governo em uma chapa com PSDB, Firmino admitiu que existe a possibilidade, mas que a decisão cabe ao João Vicente e não a ele. “Quem tem que responder é ele”.

Firmino acrescentou: “Nós falamos sobre o quadro atual sobre as várias possibilidades sobre o que pode acontecer ou não. Nesse ano e ao longo do próximo usando, mas a gente tem um diálogo muito aberto e franco com ele há muitos anos”.

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