Integração da Agricultura Familiar, Governos e Ceasa fortalecem o Banco de Alimentos, diz W. Dias

28/05/2023 17h23

Fonte 180graus.com

A principal meta do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome é tirar o Brasil dos mapas da fome e da insegurança alimentar. Para isso, conhecer experiências exitosas que possam ser replicadas pelo país é fundamental para a formulação de ações. É o caso do Banco de Alimentos da Nova Ceasa Piauí que recebeu visita de uma comitiva do MDS neste sábado (27.05).

Aqui eu vejo uma integração que é meu sonho: produtores da agricultura familiar, apoiados por programas do governo estadual e do Governo Federal, integrados com a Ceasa, que tem um banco de alimentos” , disse Wellington Dias.

O ministro Wellington Dias e a secretária extraordinária de Combate à Pobreza e à Fome, Valéria Burity, visitaram as instalações do equipamento, em Teresina, que evita o desperdício de frutas e verduras. “Eu saio daqui mais animado ainda. Aqui eu vejo uma integração que é meu sonho: produtores da agricultura familiar, apoiados por programas do governo estadual e do Governo Federal, integrados com a Ceasa, que tem um banco de alimentos”, apontou o titular do MDS.

O objetivo é fortalecer o Banco de Alimentos que arrecada, processa e distribui produtos doados pelos comerciantes para instituições socioassistenciais do estado. “Apoiar para ampliar equipamentos, garantir sustentabilidade e junto às várias entidades que estão na ponta, atendendo a quem precisa. É uma Apae, uma entidade que cuida de crianças, de famílias que estão em situação de vulnerabilidade. São pessoas que têm a necessidade de um complemento alimentar”, prosseguiu o ministro.

O MDS trabalha para fortalecer a Rede Nacional de Banco de Alimentos. No trabalho de articulação, o Governo Federal promove o intercâmbio de experiências e conhecimentos entre os estados, visando criar um sistema eficiente de distribuição de alimentos para atender às necessidades da população brasileira. “Existe uma rede de banco de alimentos que o MDS pretende fortalecê-la, promovendo a troca de experiências, fomentando ações educativas, qualificando e propondo políticas públicas”, enumerou Valéria Burity.

Equipamentos como os bancos de alimentos, cozinhas solidárias e restaurantes populares são fundamentais para garantir a segurança alimentar da população em vulnerabilidade. “Os bancos de alimentos são muito importantes, porque eles unem as várias pontas do processo alimentar, a produção com o consumo de alimentos, garantindo acesso à alimentação adequada a quem está passando fome”, explicou a secretária do MDS.

Os bancos de alimentos são muito importantes, porque eles unem as várias pontas do processo alimentar, a produção com o consumo de alimentos, garantindo acesso à alimentação adequada a quem está passando fome”, disse Valéria Burity

No Piauí, o banco de alimentos da Nova Ceasa oferece ainda oficinas de capacitação, orientação nutricional e conta com atendimento médico e psicológico para as pessoas atendidas. Atualmente, o equipamento atende a 22 instituições e já distribuiu um milhão e duzentos mil quilos de alimentos no estado.

“Agora a gente ampliar. Aqui são 15 mil refeições por dia, 15 mil pessoas atendidas. Então é garantir uma ampliação e, mais do que isso, a gente organizar uma rede de bancos de alimentos pelo Brasil. Algo que possa realmente tirar o país do mapa da fome”, projetou o ministro.

Além de garantir acesso aos alimentos, a secretária Valéria Burity destaca que ações de transferência e valorização da renda são complementares à meta do presidente Lula de tirar o país do mapa da fome. “O Governo Federal tem várias ações de combate à fome, começando pelo acesso à renda, como o Bolsa Família, aumento do salário mínimo, que de fato vai garantir acesso à alimentação e, também, com muitas propostas de produção, oferta e consumo de alimentos adequados e saudáveis e o banco de alimentos é uma delas”, disse.

Além do banco de alimentos, a própria Ceasa do Piauí gera mais de 16 mil empregos diretos e indiretos, sendo 700 lojistas entre diversas áreas da economia como alimentação, vestuário e embalagem em atacado ou varejo. São cerca de 35 mil toneladas por mês comercializadas dentro do estabelecimento. Mais de 10 mil pessoas passam diariamente pelo local.