João de Deus registra Dia do Professor e alerta para fim do piso da categoria

16/10/2017 13h33


Fonte Alepi

Imagem: AlepiClique para ampliarDeputado João de Deus (PT)(Imagem:Alepi)Deputado João de Deus (PT)

O líder do Governo, deputado João de Deus (PT), registrou nesta segunda (16) o transcurso do Dia do Professor ontem (15/10) e advertiu que parlamentares federais estão propondo o fim do piso salarial unificado do magistério, alegando que alguns Estados não têm recursos para pagar a categoria.

Ele disse que a classe desenvolve uma das atividades mais nobres do mundo responsável pela formação de médicos e advogados, dentre outros profissionais.

João de Deus afirmou que os professores foram valorizados durante os Governos do PT, como o do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que garantiu, através de lei, reajuste anual para o piso salarial da categoria. Ele assinalou que, no Piauí, o governador Wellington Dias paga um salário acima do piso nacional.

“Temos um ensino infantil e fundamental universalizado no país, inclusive no Piauí, e o governador Wellington Dias levou ainda o ensino médio a todos os municípios do Estado”,
declarou João de Deus, assinalando que é professor desde 1985, tendo sido fundador do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Piauí, quando conseguiu, após muitas lutas, várias conquistas, dentre elas, a concessão do vale-transporte para os profissionais.

Em aparte, o deputado Dr. Pessoa (PSD) mandou um abraço a todos os professores, afirmando que nenhuma nação pode se tornar desenvolvida sem o trabalho desses profissionais. O líder do Governo declarou que os professores enfrentam problemas no exercício de suas atividades, como a necessidade de ter mais de um emprego para sustentar a família e a falta de climatização nas salas de aula.

João de Deus lembrou que uma das maiores conquistas dos professores piauienses está sendo o recebimento de precatórios que totalizam quase R$ 500 milhões pagos pelo Governo do Estado já que tiveram que recorrer à Justiça no início da década de 1990 para ter direito a ganhar um salário mínimo. Ele assinalou que a categoria, apesar das conquistas, precisa continuar lutando por mais melhorias salariais e nas condições de trabalho.

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