Jobim entrega carta de demissão, e Celso Amorim assume a Defesa

04/08/2011 23h34


Fonte G1

Imagem: Fernando Gallo / Agência EstadoClique para ampliarO ex-ministro Nelson Jobim em evento no AM nesta quinta.(Imagem:Fernando Gallo / Agência Estado)O ex-ministro Nelson Jobim em evento no AM nesta quinta.

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, entregou a carta de demissão à presidente Dilma Rousseff na noite desta quinta (4), depois de antecipar a volta de uma viagem ao Amazonas.

De acordo com a assessoria do Palácio do Planalto, o diplomata Celso Amorim foi convidado e aceitou assumir como novo ministro da Defesa.

Filiado ao PT, Amorim foi ministro das Relações Exteriores durante os dois mandatos de Luiz Inácio Lula da Silva na Presidência da República. Segundo o Planalto, ainda não há previsão sobre quando Amorim tomará posse.

A reunião entre Dilma e Jobim durou menos de cinco minutos, segundo a assessoria. Jobim chegou com a carta pronta para entregar à presidente. Fez a entrega e foi embora.

Filiado ao PMDB, o ex-ministro estava no cargo desde julho de 2007, quando assumiu durante o chamado "apagão aéreo", em substituição a Waldir Pires, no governo Lula. Ele também foi ministro da Justiça no governo de Fernando Henrique Cardoso e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).

Jobim deixou o cargo após a publicação pela revista "Piauí" de reportagem com críticas, atribuídas a ele, às ministras Ideli Salvatti (Relações Institucionais) e Gleisi Hoffmann (Casa Civil).

Na edição deste mês da revista, que circulou nesta quinta-feira, Jobim afirma que a ministra Ideli Salvatti era "muito fraquinha" e que Gleisi Hoffmann "sequer conhece Brasília". Ele negou que tivesse dado as declarações, mas a direção da revista reafirmou.

Perguntado no Amazonas se havia qualificado a ministra Ideli Salvatti como "muito fraquinha", Nelson Jobim respondeu: "Absolutamente, não".

Jobim, o vice-presidente Michel Temer e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, participaram em Tabatinga (AM) da solenidade de assinatura de um acordo para a adoção de um plano de segurança de fronteira entre o Brasil e a Colômbia.

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