Limma discute aumento da pobreza divulgado pelo IBGE
18/04/2018 13h20Fonte Alepi
Usando o tempo destinado aos pequenos avisos, o líder do Governo na Assembleia, deputado Francisco Limma (PT) repercutiu, nesta quarta-feira (18), evantamento realizado a partir da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua) do IBGE, divulgado nesta semana.
Segundo a pesquisa, número de brasileiros em situação de extrema pobreza aumentou 11,2% de 2016 para o ano passado.
“Isso é preocupante, principalmente aqui no Piauí e acho que essa Casa precisa aprofundar esse debate como uma questão séria. Nós já tínhamos quase 700 mil pessoas, quase todas em área rural, nessa situação e a crise política que está afetando a situação econômica do país termina agravando um esse problema”, disse o deputado Limma.
Pesquisa
De acordo com o estudo da LCA Consultores, ao todo, 14,83 milhões de pessoas viviam com até R$ 136 mensais em 2017, linha de corte adotada pelo Banco Mundial para países de desenvolvimento médio-alto e seguida pelos pesquisadores. Em relação a 2016, o número de pessoas em extrema pobreza no país aumentou em 1,49 milhão.
Tais dados contrastam com os indicadores macroeconômicos. Após dois anos de retração, o Produto Interno Bruto (PIB) do país cresceu 1% em 2017, enquanto a inflação oficial fechou o ano em 2,95%, a menor taxa desde 1998.
O avanço da pobreza é considerado um dos grandes retrocessos da recessão econômica, após anos de avanços na área. Todas as regiões do país exibiram indicadores piores de pobreza. O Nordeste concentrava 55% da população extremamente pobre. No ano passado, eram 8,1 milhões de pessoas na região com renda per capita abaixo de R$ 136, boa parte concentrada na Bahia e em Pernambuco. É um contingente 10,8% maior do que o registrado no ano anterior, ou 800 mil pessoas a mais.
A miséria também cresceu na região mais rica do país, o Sudeste. De acordo com o levantamento da LCA, a região tinha 3,27 milhões de pessoas extremamente pobres no ano passado, 13,8% a mais do que no ano anterior. Houve piora nas quatro unidades da federação que compõem o Sudeste, mas com maior intensidade no Rio e São Paulo, e menor intensidade em Minas Gerais e Espírito Santo.
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