Lourdes Melo defende a reforma agrária e desapropriação dos latifúndios

15/09/2018 10h04


Fonte CidadeVerde.com

Imagem: CidadeVerde.comClique para ampliarLourdes Melo (PCO)(Imagem:CidadeVerde.com)Lourdes Melo (PCO)

A candidata do PCO ao governo do Piauí, Lourdes Melo, foi a segunda entrevistada da série "Fala Candidato" do Jornal do Piauí, da TV Cidade Verde. A professora defendeu, nesta sexta-feira (14), a reforma agrária e a tomada de terras dos latifundiários.

"Nosso programa não vai ser aplicado no regime capitalista. Defendemos a reforma agrária e a desapropriação do latifúndio. Nenhum centavo para o agronegócio, tomando mesmo as terras dos latifundiários. Uma sociedade igual para todos tem que desapropriar o latifúndio."
, disse a candidata.

Lourdes ressaltou que as eleições não mudam a vida do povo brasileiro e chamou a Justiça Eleitoral de ditatorial. "Nós sempre participamos para ocupar o espaço. Somos um partido grande nas ideias, na organização a população ainda vai compreender e vamos crescer. As eleições são uma ditadura, eu tenho 5 segundos. É uma disputa desigual. Nosso partido recebeu R$ 900 mil para todo o país. Eu queria ter os milhões que os partidos de direita têm", desabafou.

A candidata defendeu ainda a redução da jornada de trabalho e a soltura do ex-presidente Lula. "Nosso programa é baseado na necessidade real dos trabalhadores. Bastava trabalhar 35 horas semanais, além de reduzir o período de aposentadoria, abrindo mais postos de trabalho", disse, comentando ainda a situação do PT e Lula.

"Hoje estamos vivendo em situação novamente de golpe. Eu que contribui para a derrubada da ditadura. Não imaginava que em pouco tempo viveria outro golpe. Os ataques são diretamente ao PT. A Dilma foi cassada e agora a grande liderança do mundo, Lula. O PT foi acuado pelo STF, TSE. Lula estar preso é um ataque à Constituição. É preciso que seja condenado em última instância", declarou.

Lourdes criticou a polícia e o atual sistema de educação do país. "A polícia hoje serve para proteger os empresários e seus latifúndios. Nós não acreditamos na eleição. Defendemos uma escola igualitária", finalizou.

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