Marçal admite que vídeo com Trump não foi feito na posse

24/01/2025 10h41

Fonte CNN Brasil

O empresário Pablo Marçal (PRTB) admitiu que o vídeo divulgado em seu perfil ao lado do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, não foi gravado no dia da posse do republicano.

A publicação foi feita na terça-feira (21), um dia após a cerimônia. Na ocasião, a assessoria de imprensa do ex-candidato à Prefeitura de São Paulo nas eleições do ano passado não respondeu a questionamentos sobre a data da gravação.

No mesmo dia, a equipe de Marçal divulgou uma nota a jornalistas compartilhando a gravação, mas sem mencionar o dia em que o vídeo havia sido feito. O comunicado mencionava que o empresário teria se encontrado três vezes com Trump “em um momento histórico”.


Na imagem, Marçal aparece ao lado do presidente do EUA e pede, em inglês, que o mandatário “salve” a América e o Brasil. Ele, por sua vez responde: “Brasil, we like Brasil” (“Brasil, nós gostamos do Brasil”, em tradução livre).

Após a divulgação, alguns internautas e também aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), começaram a questionar se as imagens teriam sido feitas realmente durante a cerimônia de posse.

À CNN, na quarta-feira (23), Marçal confirmou que o vídeo não foi gravado no dia da posse presidencial, mas sim no dia 4 de janeiro deste ano, enquanto esteve hospedado no resort Mar-a-Lago, na Flórida, que pertence a Trump.

De acordo com uma apuração da CNN, integrantes da comitiva bolsonarista que foi à Washington acompanhar os eventos oficiais do cerimonial disseram enxergar o vídeo como “oportunista”.

Em resposta aos seguidores que começaram a questioná-lo nas redes sociais, Marçal satirizou a possibilidade de o vídeo ser antigo. “Eu tava com 12 anos de idade e ele com 40 anos. Entramos na máquina do Tempo. Difícil aceitar a realidade”, disse.

Viagem aos Estados Unidos

Durante sua passagem pelos Estados Unidos, Marçal visitou diversos lugares na capital do país, incluindo veículos de comunicação.

De acordo com a equipe do empresário, ele estaria cumprindo uma série de agendas estratégicas para “fortalecer as relações entre o Brasil e os Estados Unidos”.

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