Marcelo Castro está disposto a sair da Saúde para votar contra impeachment

24/03/2016 09h00


Fonte Cidadeverde.com

O ministro da Saúde, Marcelo Castro, afirmou ao participar de um evento no Palácio do Planalto, que está disposto a deixar o cargo para retornar à Câmara Federal e votar contra o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), caso seja necessário. O ato de fidelidade do peemedebista piauiense repercutiu na imprensa nacional.

Na verdade, Castro apenas concordou com o ministro Celso Pansera, da Ciência e Tecnologia - que, no mesmo evento, declarou em discurso que continuará em defesa do governo Dilma como membro da equipe ou parlamentar. Ele também é do PMDB.

"Concordo 100% com o colega"
, disse Castro aos jornalistas durante a cerimônia de lançamento do eixo de desenvolvimento tecnológico, educação e pesquisa do Plano Nacional de Enfrentamento ao Aedes e à Microcefalia.

Pansera chegou a criticar setores do seu partido que defendem a saída do PMDB do governo. Ao Jornal Folha de São Paulo, ele classificou como "uma grande irresponsabilidade" esvaziar os ministérios por conta da crise enfrentada pelo governo.

Em entrevista coletiva, Dilma afirmou que todos os ministros da legenda estão comprometidos com sua continuidade. “Nós queremos muito que o PMDB permaneça no governo e tenho certeza de que meus ministros têm um compromisso com o governo. A gente vai ver quais serão as decisões do PMDB e respeitaremos as referidas decisões”, declarou.

Imagem: Cidadeverde.comMarcelo Castro está disposto a sair da Saúde para votar contra impeachment.(Imagem:Cidadeverde.com)

Investimentos

Durante o evento, a presidenta Dilma Rousseff anunciou investimento de R$ 649 milhões em pesquisa e desenvolvimento tecnológico para combate ao vírus zika, ao mosquito Aedes aegypti e às outros vírus que ele transmite. “Sendo 93% deste total aplicado até o final de meu mandato, em 2018”, anotou a presidenta. O governo também disponibilizará um montante de R$ 550 milhões em crédito na Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e no Banco Nacional do Desenvolvimento (Bndes) para financiar a geração, a adoção e a comercialização de novas tecnologias.

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