Ministro Osmar Terra anuncia em Teresina novo programa federal
29/07/2016 16h30Fonte G1 PI
O Ministro do Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar Terra, esteve nesta sexta-feira (29) em Teresina para anunciar um novo programa que chama-se Primeira Infância.Imagem: Cidadeverde.comClique para ampliar
Este trata da melhoria de vida da criança nos seus 1.000 primeiros dias, que para o idealizador é uma oportunidade para reduzir a pobreza a longo prazo. O novo programa estará diretamente relacionado ao Bolsa Família.
“O Primeira Infância é o cuidado com o início da vida. Onde focalizamos políticas publicas para os primeiros 1000 dias de vida. Pesquisas mostram que se as crianças tiverem nos primeiros mil dias de vidas bem estimuladas elas formam todas as competências básicas para aprender na escola, para ter um controle emocional melhor, enfim, para ter uma qualidade de vida melhor. Essas crianças vão ter uma escolaridade melhor que as dos seus pais, uma renda maior que a dos seus pais no futuro, e vão ajudar a família a sair da pobreza. É um programa de redução a pobreza de longo prazo”, explicou o ministro.
O ministro explicou que o novo programa será direcionado as crianças de 0 a 3 anos que participarem do Programa Bolsa Família. Serão realizadas periodicamente visitas por pessoas capacitadas. “Algumas situações só percebemos em casa, como a depressão materna, a violência doméstica, a higiene. A visita domiciliar bem feita resolve uma série de problemas, principalmente aqueles que afetam as crianças”, falou.
Outro anúncio foi relacionado a reajustes no valor Bolsa Família. “A primeira boa notícia é a autorização dada pelo presidente interino Michel Temer, que autorizou o reajuste do valor do Programa Bolsa Família, já dentro na nova meta fiscal, e nós conseguimos fazer o maior reajuste da história do programa, em torno de 12,5%”, disse.
Osmar Terra conta ainda que a intenção é assegurar ao beneficiado um apoio até que possa se emancipar. “Reforçamos a inclusão produtiva, garantindo prêmios às prefeituras que ajudaram as famílias a se emancipar. E vamos trabalhar para que as famílias que estão no programa atualmente, mesmo tendo uma renda maior, um emprego formal, não percam o Bolsa Família por um período, de um, dois, até três anos”, concluiu.
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