"O ministro Haddad é muito injusto com o Congresso", afirma Júlio Arcoverde
04/05/2024 12h03Fonte ClubeNews
Imagem: Jonas Carvalho/ Portal ClubeNewsDeputado federal Júlio Arcoverde
O presidente da Comissão Mista de Orçamento (CMO), deputado federal Júlio Arcoverde (Progressistas-PI), criticou a política econômica do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Na avaliação do deputado, o Governo Federal descumpre a meta de redução de gastos e aumenta a carga tributária sobre os contribuintes.
Júlio Arcoverde foi eleito presidente da Comissão Mista em 24 de abril e terá como principal missão coordenar as discussões relacionadas às Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), Lei Orçamentária Anual (LOA) e Plano Plurianual (PPA) de 2025.
Em entrevista à rádio Clube News, nesta sexta-feira (3), Júlio Arcoverde isentou o Congresso Nacional quanto ao resultado das votações de matérias de interesse do Governo Federal.
“O ministro Haddad é muito injusto com o Congresso. Na semana passada, ele foi dizer que o Congresso tinha a responsabilidade em relação aos votos. Nunca houve uma proposta de arrecadação que foi recusada pela Câmara ou pelo Senado. O Governo não está fazendo a parte dele. Está inchando a máquina pública, não está cortando gastos e é um projeto de partido e não de governo”, respondeu o parlamentar.
Diálogo integrado
A escolha do deputado piauiense para a presidência da CMO se deu por aclamação, manifestação unânime dos parlamentares da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. Apesar ser oposição ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Arcoverde garantiu o diálogo com as diferentes frentes políticas.
“Enquanto ao relacionamento, eu faço oposição ao Governo Federal. Mas, quando a pauta é a favor do Brasil, eu voto tranquilamente. Eu não vou deixar é de falar o que eu acho o que está errado. O Governo é gastador. O ministro Haddad é cobrador de ações do Congresso, mas gasta muito”, disparou o deputado.
Prioridades
Segundo Júlio Arcoverde, a estratégia será elencar as prioridades para garantir a execução do Orçamento e manter o equilíbrio entre os setores do Governo. O deputado defendeu a criação de um fundo destinado às pessoas que foram vítimas de desastres naturais.
“Nós temos que criar um fundo para desastres, como está acontecendo no Rio Grande do Sul. Estamos tendo mudanças drásticas no tempo. Eu advogo na comissão para que tenhamos um fundo para termos uma ação mais efetiva do Governo em relação a esses desastres, que possam acontecer”, pontuou.
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