Planalto ameaça trancar recurso de governadores contrários a reforma da Previdência

12/05/2017 13h25


Fonte Cidadeverde.com

Imagem: DivulgaçãoPresidente Michel Temer(Imagem:Divulgação)

Na votação da reforma trabalhista, ocorrida mês passado, o presidente Michel Temer não perdoou aliados que votaram contra o projeto, considerado estratégico para o governo federal.

Desta vez, o foco será a reforma da Previdência, que já foi aprovada na comissão especial e encaminhada para votação no plenário da Câmara federal.

Um dos governadores que pode ser atingido é Wellington Dias, que já declarou abertamente ser contra a reforma da Previdência proposta pelo governo. Dias já sinalizou que pode exonerar os secretários Fábio Abreu (Segurança Pública) e Rejane Dias (Educação) para votarem contra a reforma da previdência.

Informações obtidas pelo Cidadeverde.com revelam que o Palácio do Planalto promete reagir duro contra os opositores da reforma. E já existe ação programada para o Estado do Piauí. Se os dois parlamentares deixarem o cargo no primeiro escalão e votarem contra e reforma, a retaliação ao Estado será imediata.

“Se o governador fizer isso [liberar parlamentar para votar contra a reforma da Previdência], ele pode esquecer o governo federal em qualquer situação”,
revelou um interlocutor do Palácio do Planalto.

Hoje, a principal demanda do governo do Estado que depende de Brasília é um pedido de empréstimo junto a Caixa Econômica Federal e que necessita do aval do presidente Michel Temer.

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o Conselho Federal de Economia (Cofecon) e a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) emitiram nota conjunta em que criticam a falta de debate com a sociedade na tramitação da reforma da Previdência. A bancada do PT, partido do governador Wellington Dias, já fechou questão e luta contra a PEC que tramita na Câmara. Do Estado, apenas os deputados Assis Carvalho, presidente do PT no Piauí, e Silas Freire já se manifestaram contra a proposta.

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Tópicos: estado, governo, reforma